26.4.08

Meu destino é pecar


De inocente, só a tradução para o título original de Savage Grace, de Tom Kalim, um cineasta que adora uma historinha bizarra, com bastante perversidade. O filme é bom, mas a história, para quem não sabe, estarrece. Incesto, loucura, assassinato. Tudo sem o menor pudor. Derrubando qualquer limite, seja família ou amizade. Baseado em história real, daquelas que a gente curte muito, de gente riquíssima que se entrega aos mais variados prazeres depravados para encobrir seu próprio tédio e suas paranóias com a sociedade hipócrita de qualquer época da Humanidade.
Nas mãos de um Polanski ou na cabeça de um Nelson Rodrigues daria um caldo bem mais saboroso. Ficou muito próximo a telefilme.
La Moore, como sempre, ótima, elenco na medida exata. Mas é tudo na medida exata, quase como na vida real, embalado em boa fotografia. Faltou sangue.

3 comentários:

Jôka P. disse...

Incesto, sexualidade desenfreada, salivação abundante, onanismo compulsivo, coprofagia geriatrica, micção noturna, heterosexualismo ! UAU ! Adoro essas baixarias no ráisoçaite !
E com a Juliane Moore então... fica imperdível.
Já saiu em DVD, Olga ?

Comentário Solitário disse...

Estou muito a fim de ver o filme. Porque admiro o trabalho da Julianne Moore. E porque adoro vê-la nessas tramas menos convencionais.

Anônimo disse...

Olga, fim de semana de puro Cinema para ti? Não assisti a nenhum desses mencionados aqui, mas tentarei conferir o do W. Allen. Um abraço.