14.2.09


Hoje, dia de São Valentim, primeiros momentos da enfim alcançada Era de Aquarius, ponho aqui o belo texto do tricolor Nelson Rodrigues sobre O Mais Querido. Uma referência a meu novo blog favorito, o Tua Glória é Lutar, assinado por um menino que cursa jornalismo. Como estou cercada por três tricolores em casa, preciso ter algum alento rubro-negro vez por outra, né?


"Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte:- quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.”

Nelson Rodrigues

Além das sábias palavras daquele ardoroso tricolor, vai cá minha homenagem ao massacre de São Valentim, através de duas velhas traveconas que o testemunharam, como personagens de Quanto Mais Quente Melhor. A foto, de Annie Leibovitz, eu tirei da Marina W.. Pois não é que milênios mais tarde, Tony Curtis e Jack Lemmon conseguiram reproduzir as mesmas expressões que haviam feito no filme de Billy Wilder?

Um comentário:

Julio disse...

KKKKKKKK

Boa Olga, sei como é estar cercado por tricolor....graças a Deus segui o caminho do bem

AVANTE FLAMENGO!