A gargalhada no outro quarto é um dos sons mais agradáveis que invadem a cabeça dolorida, os olhos lacrimejantes, o corpo entorpecido pela virose da hora. Carros aceleram, uma serra elétrica ao longe, o troar de um helicóptero que sobrevoa o bairro, atento à favela ou ao trânsito.
O riso sincero é o bálsamo contra a cidade violenta e a virulência que o sangue comum encerra.
3 comentários:
O que mais dói é ver a floresta intacta ao fundo. Um dia conseguirão exterminar todo o verde.
É verdade, ainda se ri muito e sinceramente por aqui. Por isso a gente tem esperanças, ou será o contrário? :) Beijo carioca.
A pergunta que não quer calar é: resistimos porque somos cariocas ou somos cariocas porque resistimos?
Beijo, Sonia e Adelaide!
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