19.9.11

Emmy 2011

O momento fashionista rides again.
Quem ganhou, quem perdeu - e lá isso interessa por aqui?
A gente assiste a entrega de prêmios é pra ver artista de cinema (ou TV) pagando mico ou dando show de elegância. Os detalhes vêm junto com o texto.

Foi uma noite de muito vestidos vermelhos e decotes profundos, nem sempre valorizando quem expunha os seios. A pior roupa da noite, desta vez, não ficou com uma mulher. O vencedor do Troféu Helena Bonhan Carter, na ausência da homenageada, foi o britânico Alan Cummings, que há anos veste roupa bem esquisitinha pra sair em tudo quanto é fotografia. Este ano, caprichou nas calças que ele certamente já foram estampa de almofadas na casa da tia-avó dele que mora em subúrbio londrino.



Outra que jamais decepciona o público é a maluca desta atriz de Mad Men, que sempre dá um jeito de usar algo que a deixe em evidência, prejudicando ao máximo a estética. Até que o vestido era interessante. Parecia camisola da década de 1920. Ela não quis arriscar com o novo estilo dos decotes, mantendo-se fiel ao estilo Dolly Parton que a consagrou nas últimas premiações.



Talvez por solidariedade com o tema "Anos Loucos", sua colega de elenco, Elizabeth Moss, envergou um modelo seguindo a concepção de forma mais discreta.



Depois de Cummings e da Mad Woman, o que surgisse no tapete vermelho não assustaria mais ninguém, é o que qualquer um pensaria. Não foi bem assim. A sempre linda Heidi Klum e seu maravilhoso marido mostraram que belas silhuetas também podem se mostrar ridículas. Ela, representando o quesito bolo de noiva. Ele, aderiu à onda do busto desnudo.



Julianna Marguilies ficou entre bolo de noiva e abajour da sala. Mas levou um Emmy, zebra que desbancou Kathy Bates.



Uma estrutura durona em frente ao busto, como a da Margoulis, foi usada por esta moça do Glee, que parecia ter sido envelopada para presente.



E é com uma jovem do elenco de Glee que inicia-se o desfile das concorrentes ao prêmio Cortina. Acho que devem dizer à mulherada que elas vão parecer com Scarlett O'Hara, em algum momento. Não parecem. Nunca.




Já esta jovem, também de Glee, foi uma das vítimas menos atingidas por aqueles estilistas que odeiam mulher gorda e resolvem que elas têm de mostrar braço, perna e muitos excessos.



Talvez fosse melhor se ela, mesmo sob o risco de parecer mais idosas, fizesse como a veterana Margo Martindale, que vestiu uma túnica - que devia ser, no entanto, um pouco incômoda, já que quase provocou um tombo na atriz, quando ela subia a escadaria pro palco.



A noite só não foi das, digamos assim, damas graúdas, pela ausência de Kathy Bates entre as premiadas. A surpresa foi Melissa McCarthy ganhar das outras comediantes, que subiram, todas ao palco, num dos melhores momentos do show.



Outro grupo que se divertiu muito, mas que não divertiu tanto assim foram as novas três anoréxicas panteras, e Drew Barrymore, com uma roupa... assim, assim... como direi... meio melindrosa, meio ... Categoria Assim, Meio, você sabe, né?




Na mesma categoria estavam Gwyneth Paltrow, com um modelito barriga de fora à la Carmem Miranda, que alguns disseram ser elegantérrimo, outros chamaram de pavoroso, e eu realmente não sei se isso é um vestido ou uma saia com miniblusa de gosto duvidoso...



... e esta moça com roupa curta/comprida, sei lá o quê...



As damas de vermelho variavam entre o decote bem pronunciado de Kate Winslet...



... o uso e abuso de fendas, tomara que caia e um certo desmazêlo capilar...






... e um ar meio desenxabido da menina abaixo...



.... bem diferente da exuberância de Sophia Vergara, sua 'parente' em Modern Family,...



... ou dos estranhos detalhes nos ombros da esganiçada Lea Michelle.



Sair do vermelho sexy para o rosado inocente não agradou muito à moça abaixo.



A Taça Anorexia Azulada foi arrebatada por Paula Abdul, desclassificada no concurso de cortinas.



Desalinhadinha, mas com o sorrisinho bem-comportado e azulzinho, Mrs Cruise estava só.



Outra cortina, desta vez em cetim azul.



E Claire Danes, que não temeu o cubismo chic.



O brilho em grafite que Jane Lynch usou no palco...



... coincidiu com o do modelito de Julie Bownen com seu decote constrangedor,





... que caiu muito bem em Emily Blunt ...



... e também em Christina Baranski.



A deselegância discreta de Ms Osbourne (com o babado parecendo que foi atado ao corpo do vestido...)



... encontrou forte concorrente no vaporoso figurino de Kelly Cuoco (que remete à inigualável Helena Bohan-Carter).



Uma pausa para a entrada de homens que poderiam criar um momento saia justa, como Charlie (envelhecido) Sheen, ...



... que encarnou o bom moço arrependido e desejou boa sorte aos ex-colegas de elenco de "Two and a Half Men".




Entram os incompreensíveis (ao menos para boa parte dos espectadores brasileiros) comediantes bancando um coro grego pouco acionado.



E o brilho em vinho de Martha Plimpton



e em negro, de Evan Rachel Woods.



E Jane Lynch, em várias versões, na mesma noite!

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