1.3.13

Democracia é lá na rua

Em casa, mando eu.
Daqui e de qualquer rede social eu retiro comentários que não me agradam pela argumentação pueril. Quando comecei este blog, me dava ao trabalho de prestar explicações sobre o que escrevia. Hoje, não. Elimino as opiniões contrárias, pronto!
Por quê? Porque blog é parte da casa da gente. Nela, recebo quem eu quero e exijo um comportamento que me agrade.
Na rua, sou democrata, convivo com todas as tribos, incluindo as pessoas fúteis que acreditam na seriedade de criadores de moda, por exemplo.
Estava cavoucando aqui e encontrei um comentário bastante grosseiro sobre minhas opiniões brincalhonas a respeito de roupas de artista de cinema. Era um comentário antigo, publicado em 2012. Porque a pessoa em questão "entende" de moda.
Sou da época em que moda era como cirurgia plástica - assuntos que só interessavam a pessoas fúteis. Isso acabou, há interesses econômicos imensos nos dois temas.
Mas eu ainda posso considerar alguns criadores de moda gente que quer mais causar impacto do que tornar uma mulher mais bonita do que a natureza a fez. Porque vale a pena ver um documentário sobre Yves Saint Laurent envolvendo em tecido uma modelo, mostrando às costureiras como seria o caimento do traje. Aquele gostava de criar roupas que valorizariam quem as vestisse. Enquanto outros preferem que a roupa seja o centro das atenções.
Aqui, sou dona do pedaço e exponho minhas opiniões, sim, censurando o que eu bem entender.
Porque polêmica a gente discute lá fora. Aqui, a casa é minha. E fecho a porta aos chatos.
E só.

Porque, afinal, hoje é aniversário de uma cidade que tem no mate e no biscoito de polvilho a mais requintada refeição para quem pode se deleitar sob o sol, sobre as areias, em frente ao Atlântico.
E não há nada mais elegante na vida do que aproveitar a natureza com um mínimo de roupas...

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom.