12.12.13

All that gas

Há anos, o gás natural entrou no Rio, com toda a força. Na minha casa, estourou um fogão Brastemp velho de guerra, que sobrevivera por quinze anos, firme e forte. Não depois do gás natural, que estilhaçou toda a porta de vidro do forno. Comprei outro, baratinho, um Continental, modesto, sem acendimento automático. Durou uns quatro anos, mas já tinha substituído todos os acendedores, que eram queimados pelas chamas. O vidro do forno também estilhaçou-se. Depois, começou a se romper.
Há duas semanas, comprei um fogão simples, da Brastemp, não tão barato assim. Em quatro anos, os fogões aumentaram muito de preço, com ou sem IPI. Então, chamei a empresa para fazer a conversão de gás de botijão para encanado. O técnico, um homem muito gentil mesmo, coitado, ofereceu-se para fazer a instalação, o que seria caro, porém daria uma maravilhosa garantia ao produto. E não é que ele arrebentou a canalização de gás?
Imediatamente chamei a CEG, que lacrou meu relógio por causa do escapamento. Consegui que um gasista fosse ver o estrago no dia seguinte. Telefonei para a autorizada que, ontem, dizia que pagaria em dinheiro meu prejuízo. Hoje, cadê o gerente da autorizada?
Liguei pra Brastemp, registrei o caso e, em 72 horas úteis deverei ter um retorno da reclamação.
É dura a vida de consumidor no Brasil.
Ah, sim, só amanhã a CEG vai religar meu gás. As 72 horas inúteis de banho frio e no sanduíche, essas não têm ressarcimento.


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