10.2.14

A dor da gente não sai no jornal



A morte de Santiago Andrade, o cinegrafista da Band, comove a todos os jornalistas que acompanham as perdas de tantos colegas nas frentes de batalha. Só que Santiago não foi cobrir uma guerra, mas uma manifestação de rua. Não é possível que alguém saia de casa para trabalhar e seja morto por um rojão - essas porcarias já deveriam ter venda proibida há muito tempo. 
E por mais que eu apoie qualquer manifestação, quem leva um troço desses pra rua quer machucar alguém. Então, seja de que lado estiver, que esse manifestante responda por homicídio. Doloso, não culposo.

Um comentário:

Raquel Aviv disse...

Olá Olga,
"Não é possível que alguém saia de casa pra trabalhar e seja morto por um rojão". Concordo também que não é possível que alguém saia para trabalhar de carro e seja morto para levarem o carro, saia para trabalhar de ônibus e tenha todos os pertences roubados, saia de bicicleta e seja morto por um ônibus, e mais mil variações dessa situação. NADA é mais possível nesta cidade imunda de crimes. Eu mesma saio sem nada que possa chamar a atenção e todo dia de manhã faço um exercício sobre o que vestir para não ser objeto de assalto, pois aqui qq blazer ou saia preta com camisa branca já somos consideradas "executivas"... Enfim, nada mais é possível mesmo...Grande abraço, Raquel