12.11.15

Quer ver roupa feia?

O negócio é o seguinte: a moça desfila seminua, com um esplendor nas costas, rindo à toa, envergando uma calcinha feia e um sutiã bonito. Atrás dela, na passarela, um astro pop se esgoela, cantando uma musiquinha da moda. Elas são lindas, divinas, top models. Depois, vão para uma festa e... é assim que se vestem, poxa vida!!!
Agora imaginem esses modelitos usados pela mulherada normal, que não tem dois metros de altura, rostos bonitos e corpos bem mais avantajados. Imaginem isso aí num subúrbio carioca. Porque é o que acontece, gente de Deus! Essas coisas horrorosas vão inspirar moças daqui e dali. O calor vai justificar essas fendas, esses decotes, esses recortes. Vai ficar tudo horroroso. Porque se nessas mulheres magrinhas, altinhas, lindinhas cai tão mal, imagina nas gentes comuns!
O misógino que inventou isso tudo deveria voltar como ambulante no verão em Madureira na próxima encarnação. Pra correr do rapa e entender que a vida não é fácil, não.


Provavelmente o mais pavoroso vestido da noite, embora a disputa fosse acirrada. Só o sapato se salva nessa criação feita sob medida para tornar uma mulher ridícula.

Sabe decoração de rua de carnaval? Descobriram como reutilizar o material. E aí a moça sai vestida de plástico, parecendo que vai participar de teatrinho da escola - outro ambiente que valoriza esses tecidos.

A saia é de furinhos, com uns babados. Junta com o top de ginástica - prática que a moça desconhece absolutamente, com esse avantajado tronco de famélica da Terra. E faz uma misturinha, uma alegria só.


Linda até de fantasia de borboleta, a modelo-manequim e belezura da moda se diverte - ou dá um sorriso pra lá de amarelo - com esse inspiradíssimo figurino oriundo da falta de tecido pra completar o vestido.

Uma rumbeira do Terceiro Milênio, com sapatinhos combinandinho com o vestidinho. Virou moda passar por maluca, né?

Filha de Kim Bassinger, Ireland Baldwin (sim, os Baldwin não se acabam, eles se perpetuam) decidiu homenagear os decotes bem pronunciados dos anos 70/80, com este modelito que a mãe deve ter usado pra ir ao  Studio 54.

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