10.8.06
Compasso de espera
Indecente este calor de inverno.
O Rio voltou à fase de duas estações do ano: quente e mais quente ainda.
Eu já pensava que teríamos temperatura de lugar civilizado, como diz meu amigo Edu.
Não quero enfrentar o sol, saio só à noite. Um olho se machucou de manhãzinha, lacrimeja e aguardo que melhore. Sou alérgica em demasia, se doente, geralmente, espero a cura natural, já que remédios me provocam reações perigosíssimas.
E pacientemente consulto a cada meia hora meu e-mail, para ver se chegam as respostas a uma entrevista com um antropólogo inglês.
Um dia para ser baiana, fazer tudo devagarinho, lamentando apenas não estar em Parati, extasiada na Disneylândia literária. O jeito é pegar um livro aqui mesmo. A nudez, infelizmente, só é permitida aos bichos da casa.
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5 comentários:
Meu amor, renda-se: em Pindorama só mais ou menos quente. E olhe lá...
Derretendo aqui em Bushlândia,
Euzinho do Brooklyn
É, Edu, aí, ao menos tem mais frio também, né? E alguns dias amenos.
melting,
aqui na São Clemente
Um barato a ilustração. E seu texto, que eu não conhecia, vai me tornar um habitué em seu blog. Espero que eu conte com a honra de topar com vc no meu.
Quando estou com a mínima coceirinha me entupo de pomadas e remédios.
Dor em nenhuma hipótese.
Detesto calor e amo o frio.
Linda a imagem de Bottero.
Você, o seu bom-gosto e a qualidade de seus textos me põe logo para cima.
Kristal, que bom que meus textos têm tal efeito em você!
Eu também adoro visitar seu Labirinto.
Beijo!
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