16.9.09

Malandragem, dá um tempo!

Não gosto de Fórmula-1. E olha que sou do tempo do Fittipaldi (e, depois, do Copersucar, um fiasco terrível). Teve uma época em que eu acompanhava o noticiário. Havia um francês bonitão, que morreu (claro), correndo. Tinha o Peter Revlon (que também deve ter morrido nas pistas, não me lembro), o "sueco Ronnie Peterson", que era meu favorito. Quando ele se estabacou e morreu numa corrida, a Suécia acabou com as corridas de F-1. Os suecos são malucos...
E tinha o Nikki Lauda, o Alan Prost. George Harrison andou por aqui assistindo a um GP-Brasil.
E aí vieram Piquet e Senna. Hoje morre menos gente, parece. Mas as falcatruas agora chegam a público.
Cá pra nós, por que essa besteira de dizer que o Piquezinho foi desleal ao bater no carro do coleguinha pra beneficiar o primeiro motorista de sua escuderie? Aquele alemão feioso já fez malandragem semelhante, o pobre do Rubinho ficou quanto tempo "sempre atrás do alemão"?
Esporte rende muito dinheiro. As malandragens, as roubalheiras só não podem ser descobertas. Nelsinho Piquet não soube encenar sua jogada. Há alguns momentos, estávamos vendo o gol de mão do Maradona em plena Copa do Mundo. Flagrante, claro, mais que visível. Mudou alguma coisa? Não, ele foi ladino e ganhou uma copa.
Eu não gosto de corrida de automóvel. Mas não banquem as vestais, por favor! Isso tudo é negócio. Ninguém vai anular a corrida, nem desclassificar a equipe. Afinal, o piloto principal é totalmente inocente, não sabia de nada...

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