3.8.12

A próxima etapa

O novo intervalo da obra é de três ou quatro dias, quando chegará seu Flávio, pintor da família. Nunca tive tantos pintores diferentes na mesma obra. Geralmente, eram apenas um ou dois. Obras sempre têm os homens que as iniciam, fazem besteira, abandonam o serviço, e os que vêm finalizar. Nesta, tive um pintor por canto. Um para a área de serviço, cozinha e dependências. Outro para o quarto de Júlia. Outro para o quarto de Hugo. Seu Flávio, espero, encerrará o resto da casa.
Não é apenas a diversidade de preços que determinou a substituição de equipes, mas o desinteresse deles mesmos em continuarem o serviço.
No meio, o inesperado: Jac me atacou, decici trocar estofados, comprar móveis e substituir a janela. Tudo estava em petição de miséria, mas ainda ficarão mais estofados a serem reformados, além de um banheiro pedindo restauração. E tem as maçanetas. Algum dos incontáveis mistérios desta casa é o perpétuo sumiço de maçanetas. Por que isso ocorre, não sei. Mas há algumas portas que precisam de novas maçanetas.
Duro é pensar que estamos ainda a meio da epopeia.
Meu Santo Stanislau... Eslovenos cantam "Ai, se eu te pego" no Globo Repórter.
Haja poeira...

2 comentários:

Milena Magalhães disse...

Olga, Olga, o que é isso? nunca mais farei qualquer reforma!!! rsrs. Ops, e eu que ainda nem tenho casa minha!!! rs Um grande beijo.

Olga de Mello disse...

Milena, eu sou uma afortunada que sempre morou em casa própria. Jamais paguei aluguel. Mas enfrentei outras reformas com mais galhardia. Ontem, foi o momento de me sentar e chorar copiosamente. Hoje, felizmente, veio uma faxineira doce e maravilhosa, encontrei o seu Reginaldo e... leia mais um capítulo do fascinante folhetim "A obra do ano em que o mundo ia se acabar".