E hoje ainda chegam as novas camas dos meninos e uma escrivaninha nova para mim.
Pela primeira vez na vida, tenho a sensação real da utilização do 13º salário e do abono de férias. Foi tudo e mais um pouco na obra, que, se tudo der certo, deve acabar em vinte dias.Resta saber se úteis ou corridos.
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Em busca de imagens para ilustrar a cobertura de poeira da casa, acabei chegando a descobertas arqueológicas de tumbas egípcias. Uma foto me chamou a atenção, pois parecia de Harrison Ford, num carrinho de mina, como no segundo filme das aventuras de Indiana Jones. Só que o ator estava mais para a idade atual do que a da época do filme. Abri a foto e descobri que era do arqueólogo Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, que incorporou a indumentária cinematográfica de Indy - ou ela já era usada pelos profissionais do gênero.
Fui caçar informações sobre o chapéu, que eu conhecia como Fedora, mas que também é chamado de Borsalino, que me lembrou um filme com Alain Delon e Jean Paul Belmondo, de 1970. Nunca assisti a Borsalino, só me lembro que não obteve o sucesso esperado. A música era uma delícia, do Claude Bolling.
Fuçando mais sobre Borsalinos e Fedoras, descubro que os chapéus de Indiana Jones são fornecidos por uma fábrica paulista. E mais não vejo, porque existe uma vida fora da Internet, para mim uma fonte de diversão pop e descompromissada como as antigas revistas Fatos e Fotos ou Manchete, que lia na sala de espera dos consultórios médicos em criança.
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