27.5.15

Gripe.

O bom da gripe: só vim a saber do acidente com Angélica e família no day after, sem ter assistido a qualquer notícia em TV.
O ruim da gripe: dor nos olhos, dentes, ouvidos, garganta, corpo em geral, total falta de ânimo diante da vida e a capacidade de assustar a todos com uma voz tristonha, anasalada, chorosa. 
(Reajo quase como homem, quando doente. Antes de chamar o tabelião para distribuir meus males - dívida não é bem, né? -, relaciono em bilhetes tudo o que meus filhos precisam saber da nossa vida financeira, caso eu sucumba à moléstia. Encarno uma personagem trágica, Margueritte Gautier, prostrada sobre um sofá, pilhas de lenços de papel, água e vitamina C à volta. Minha família, nem bola. Quando são eles os doentes, só verifico temperatura, administro remédios e alimento. Amanhã, se tudo der certo, acaba o drama. Senão, por favor, alguém peça um sacerdote para ministrar a unção dos enfermos...)

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