Claro que convoquei seu Josenildo, o porteiro da noite, que ainda não tinha começado o expediente. Até ele levou um susto ao ver a mariposona. Pegou um saco plástico, envolveu-a e levou a pobrezinha para a rua. Soltar na janela, nem pensar. Elas voltam.
Agador, claro, fez a costumeira egípcia. Olhava para o outro lado.
Hoje aparece o quê? Outra mariposa, que rodou em torno de mim e foi... pro quarto da Júlia. Mas essa era miudinha a ponto de minha filha, intrépida, capturá-la com um copo e levá-la para a rua também.
Feminista sempre fui, mas acredito na primazia masculina no extermínio de pragas. Meus filhos sempre foram encarregados da expulsão e execução de baratas, função brilhantemente desempenhada pelo Hugo De Mello Kobelus. Artur Koběluš, há dois meses, matou uma cascavel. Ele morava no Cerrado de Goiás, numa área de sítios, de onde já teve que assustar um tamanduá!!! Morreu de pena de matar a cobra, mas não teve remédio. Já o Oto de Mello, há dias, encontrou uma cobrinha verdinha linda na porta de sua hospedagem, em plena Manaus!!!! Capturou-a e levou pro mato. Diz que não era venenosa, mas... sei lá.
Criei uns Crocodilo Dundees brazucas e uma beleza de mulher. Continuo covarde, mas pareço ter sido boa educadora. Menos do Agador, claro.
Outubro 2019
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