Nasci na Ladeira dos Guararapes, no Hospital Silvestre, mas fui para Ipanema um ou dois dias depois. Lá fiquei por 26 anos contínuos, com estadas longas, idas semanais, hospedagem por um período grande até os 41, quando vendi o apartamento dos meus pais. Nesse meio-tempo, morei na Tijuca/Rio Comprido (Br de Itapagipe, perto do Largo da Segunda-Feira) e fui para a Dona Mariana, depois para a São Clemente.
Saindo de Ipanema, passei a pesquisar um pouquinho sobre os outros bairros, levantar fotos antigas e buscar as histórias deles. Porque mudar-se de região, no Rio, é quase ir para outra cidade, que tem códigos a serem cumpridos e conhecidos apenas pelos moradores. No Balneário, começo a fuxicar minha zona. Encontrei uma só fotografia da Ladeira dos Tabajaras, de 1923. Diz a legenda que é "do alto". Não parece, a não ser que a Ladeira tenha se tornado mais íngreme ao longo do século XX. A Taba é bem no início da subidinha e a gente sente a musculatura da panturrilha se manifestar. Por isso e pela distância da praia, acredito que o ponto de onde tiraram a foto seja um pouquinho só acima do nosso. Vou me aferrar nisso.
A praia é outra, agora!
Saindo de Ipanema, passei a pesquisar um pouquinho sobre os outros bairros, levantar fotos antigas e buscar as histórias deles. Porque mudar-se de região, no Rio, é quase ir para outra cidade, que tem códigos a serem cumpridos e conhecidos apenas pelos moradores. No Balneário, começo a fuxicar minha zona. Encontrei uma só fotografia da Ladeira dos Tabajaras, de 1923. Diz a legenda que é "do alto". Não parece, a não ser que a Ladeira tenha se tornado mais íngreme ao longo do século XX. A Taba é bem no início da subidinha e a gente sente a musculatura da panturrilha se manifestar. Por isso e pela distância da praia, acredito que o ponto de onde tiraram a foto seja um pouquinho só acima do nosso. Vou me aferrar nisso.
A praia é outra, agora!
Outubro de 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário