2.3.20

A vida no Balneário - Às compras, à luta!!!

E então faltavam algumas coisinhas em casa, melhor dar um pulinho no Mundial, é feriado, deve estar vazio.
Não estava.
Um aviso de guerra iminente, quando todos correm a fazer estoque de víveres e papel higiênico, deve ser mais tranquilo do que o Mundial do Balneário. Só perde, creio, pra almost carnificina que é o aniversário do Guanabara.
Tinha fila de pagamento com gente fazendo curva entre as gôndolas da Siqueira Campos. Mas estavam enfileirados para usar os caixas da outra saída, na Barata Ribeiro. Tinha muita velhinha brigando. Como brigam os velhinhos do Mundial do Balneário.
Vi um rapaz alto, com o carrinho típico de homem ou de pequeno negociante: um pacotão de salsicha e oito fardos de açúcar, cada qual com seis pacotes. Em menos de dez minutos, consegui me desvencilhar da multidão ensandecida.
Posso até dizer que não volto lá, mas é mentira.
Vou voltar, sei que ainda vou voltar.
(Eu sempre me sinto num mercado de país da ex-Cortina de Ferro quando estou no Mundial).


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