Vamos continuar nos lembrando apenas dos assassinatos do médico que corria na Lagoa ou da empresária que vinha com o pagamento dos empregados, na Gávea? Esses, gente daqui deste lado do Paraíso, foram mortos por bandidos, assaltantes, marginais. Os outros foram mortos pelo Estado.
A diferença é grande: marginal está fora da lei, o Estado é a lei.
A outra diferença é que a maioria dos atingidos pelas balas perdidas ou vítimas dos enganos dos agentes do Estado são negros e vivem em áreas pobres.
Ninguém pode ser assassinado. NINGUÉM.
ente, de um governador eleito que defende o extermínio de suspeitos.
Estamos abaixo das republiquetas de bananas. Viramos um daqueles países cujos nomes confundimos, como o local incerto e não denominado no filme "Beasts of no nation".
A barbárie nossa de cada dia cresce.
Estamos abaixo das republiquetas de bananas. Viramos um daqueles países cujos nomes confundimos, como o local incerto e não denominado no filme "Beasts of no nation".
A barbárie nossa de cada dia cresce.
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