9.9.05


A única coisa que eu gostava naquele besteirol do Sex and the City era a vida profissional da Carrie.
(Detesto a Sarah Jéssica Parker, acho chatérrima, feiosa, com uma voz muito desagradável. Tá, eu também dei uma acompanhada básica, vi algumas temporadas direto, em DVD, emprestado, e não achei nada tão especial assim, tão revolucionário assim, tão sensacional assim, porque, vem cá, aquela mulherada acima dos 30 arrumava homem sozinho com uma facilidade fora do comum em cidade grande! Só meus amigos gays têm uma vida semelhante às delas, e, mesmo assim, esporadicamente.)
Melhor que a intensa movimentação nas alcovas da moça e de sua volúpia por sapatos era aquela vida mansa de colunista, que lhe permitia viver comodamente em Nova York. Eu queria ser isso, viver de escrever besteiras e sustentar família no Rio de Janeiro. Escrever até quase voltar a sofrer de tendinite, escrevinhar sem grandes pretensões, sem tanta qualidade assim, refletir a vida circunstancialmente. E ganhar dinheiro com isso.
Sim, eu vivo de escrever, mas também de me comunicar. É o que sei fazer, é o que sempre farei. Tirar uns bons caraminguás com a escrevinhança ainda está no mundo dos sonhos...

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