25.4.09

Choque desordenado


A novidade chocante do prefeito é retomar a cruzada contra as pedras portuguesas, inciadas por seu mentor e guru Cesar Maia. Agora, é provável que elas só permaneçam onde têm valor histórico ou a calçada seja tombada, informa. Vamos descaracterizar o mais possível esta cidade, arrumar uma fachada bem Miami pra ela, deixar tudo com cara de Barra da Tijuca, né? Aquele visual neo-brega tão falso como uma praia no Catar.
Melhor que consertar as calçadas, fazer uma escola de cantaria, algo que já foi pensado para a cidade por gente que amava o Rio.

Pé de pato, mangalô três vezes!!!!



Às 11h30 de hoje, em frente de meu prédio, um caminhão-pipa quebrou, fazendo manobra na Rua São Clemente. Foi o suficiente para fechar a rua e enlouquecer o trânsito de Botafogo. Levei mais de meia hora para sair do bairro, de carro.
Voltei à noitinha. Três caminhões dos bombeiros em frente a meu edifício. Um princípio de incêndio, totalmente debelado, acontecera minutos antes, no apartamento em cima do meu.
Amanhã, vou à missa na capela do Santo Inácio. Ou é mandinga de São Jorge, porque não comemorei seu dia???
Pelo sim, pelo não, valei-me São Clemente!!!!

23.4.09





Se nascido hoje, William Shakespeare teria de criar musculatura, fazer implante de cabelos e perder muito tempo se enfeitando. Sorte a nossa que ele apareceu no planeta há 445 anos. Deu tempo para passar os 52 anos seguintes trazendo beleza ao mundo. Já ele mesmo, não foi tão bonitinho assim. (E morreu no dia do aniversário, dizem).

Promessa

Meu tradicional almoço cívico, que une as comemorações por Tiradentes, Dia do Livro, Dia da Terra, Descoberta do Brasil e Dia de São Jorge, foi desmarcado há uma hora por motivo de gripe maior.
Estou febril, com a garganta arranhada, olhos lacrimejantes e sem voz.
Esta figurinha já foi postada aqui algumas vezes.
Se eu ficar boa o resto do ano, em 2010, vou à Igreja do Campo de Sant'Anna.
O que seria dos ateus sem um bom santo guerreiro?

No Valor Econômico

Saiu hoje esta entrevista com o advogado Marcos Dessaune, especialista em Direito do Consumidor, um tema que eu adorava fazer, quando trabalhava no Globo e cobria as férias da então titular da coluna, Wania D'Ávila. Eu já era fã do Ralph Nader e, da década de 80 pra cá, muita coisa mudou, embora ainda haja uma tremenda vontade de aplicar a Lei de Gérson em qualquer consumidor. Esta semana mesmo, briguei por centavos de troco, que o supermercado sequer dá satisfações por guardar. O gerente me entregou uma moeda, meio a contragosto.
Não é pelo valor. É pela pouca vergonha do comerciante que ganha uns bons trocados nessa eterna falta de troco miúdo.

Juro que tentei retirar a publicidade que segue o texto, mas não consegui. Preciso de um webmaster.

Lei é lei, exercer direitos é coisa bem diferente

Olga de Mello, para o Valor, do Rio
23/04/2009


"Histórias de um Superconsumidor" - Marcos Dessaune. Fundo de Cultura, 286 páginas

A legislação de defesa do consumidor é eficaz, mas permanece pouco utilizada, por comodismo, descrença na Justiça e temor de represálias. Quem diz isso é o advogado Marcos Dessaune, especialista em qualidade de atendimento, autor de "Histórias de um Superconsumidor", em que relata 35 casos de dificuldades em compras ou serviços vivenciadas por ele mesmo ou por pessoas próximas. "A cultura do conformismo ainda impera no Brasil", lamenta Dessaune, que chama de superconsumidores não os consumistas inveterados, mas quem conhece os princípios que regem as relações comerciais, algo claramente definido pelo Código de Defesa do Consumidor.

"Aos poucos, o brasileiro aprende a exercer seus direitos", reconhece Dessaune, lembrando que o Código de Defesa do Consumidor está em vigor há 18 anos. O principal entrave para a reclamação seria a "cultura do deixa disso". "A pessoa pensa duas vezes se vale a pena se aborrecer ou passar por constrangimentos. Isso se fundamenta no ceticismo do brasileiro. Ninguém acredita na Justiça, nem em instâncias inferiores. Processos judiciais, na verdade, estariam na última etapa de qualquer desentendimento entre fornecedor e consumidor. Tudo pode ser resolvido sem interferência da Justiça. Basta que as duas partes conheçam direitos e deveres."

Se as mudanças têm sido muito tímidas ao longo das últimas duas décadas, é por desconhecimento das leis, acredita Dessaune. "O errado passou a ser regra. Some-se a isso um comodismo arraigado em nossas tradições, e ninguém se mexe por seus direitos, exceto quando é um caso de desrespeito que cause indignação. Dos mais de 30 casos que apresento no livro, apenas 4 foram discutidos em juízo. Quis mostrar algumas experiências próprias, com as quais qualquer um se identifica, pois todo mundo já viveu algo semelhante, em lojas, aeroportos, restaurantes, fazendo compras pela internet."

Hoje, antes mesmo que o consumidor reclame, boa parte das empresas já se adianta em cumprir a lei, lembra o advogado. Isso, por que respeitar o consumidor agrega valor à imagem das companhias, da mesma maneira que a proteção ao ambiente e a responsabilidade social. "Quando uma fábrica de automóveis faz 'recall', demonstra preocupação com sua clientela. Atitudes de transparência, humildade, boa-fé e honestidade sempre são bem recebidas pelo público."

Mesmo assim, abusos persistem, como a falta de troco em estabelecimentos comerciais que oferecem balas ou caixas de fósforo para compensar o cliente pela perda de centavos. Um dos casos do livro aconteceu com a mulher de Dessaune. Cansada de receber balas como troco em uma padaria, ela decidiu utilizar as guloseimas como moeda para pagamento de mercadoria. "Foi uma solução criativa e definitiva. Ela levou as compras pagando em balas. E nunca mais recebeu troco em balinhas." Dessaune lamenta que tais iniciativas sejam individuais: "Seria preciso que todos os consumidores se unissem contra esse tipo de prática, para que ela não se repetisse."

Ainda hoje, quem reclama pode ser visto como criador de caso, diz o advogado, que não se incomoda com as críticas. "Está na hora de pensarmos que não somos encrenqueiros, e sim que estamos exercendo plenamente nossa cidadania. Isso acontece fora do Brasil, principalmente na Europa, no Japão e nos Estados Unidos. A conquista da cidadania é uma luta diária."

Em quase 20 anos, os campeões de reclamações que chegam aos serviços de proteção ao consumidor são as empresas de telefonia e os estabelecimentos bancários. A concorrência acirrada entre as empresas de telefonia móvel criou uma disputa que só trouxe vantagens para os assinantes. No campo da telefonia fixa, no entanto, os serviços continuam deixando a desejar, pois as concessões permitiram que continuasse a existir um monopólio no atendimento, diz Dessaune. Na origem da incapacidade de satisfazer o público estaria, porém, tanto para os bancos, quanto para as empresas de telefonia, o grande número clientes que eles reúnem.

"Bancos e telefônicas têm milhões de assinantes e correntistas. Não são centenas nem milhares de pessoas, são milhões mesmo. Há uma clara desorganização, eles não conseguem administrar serviços para essa quantidade imensa de consumidores. Então, acaba ficando economicamente mais vantajoso que paguem uma indenização aqui, outra acolá, do que resolverem problemas que afetam a essa clientela numerosa. Como atendem a tanta gente, nem sequer se incomodam com possíveis prejuízos à imagem", diz o advogado.

O livro traz também um apêndice que o autor chamou de Código de Atendimento ao Consumidor - um guia com preceitos éticos das relações de consumo a partir de sua base em lei, que não vê o cliente como alguém sempre com razão, embora o favoreça na maioria das vezes. "É preciso que as pessoas se familiarizem com a legislação, para encontrar soluções de maneira civilizada. O fornecedor tem obrigação de conhecer a legislação, mas o consumidor também pode se mostrar mais ativo em prol de seus interesses."


20.4.09

Telhado de vidro

Finalmente, Fernando Gabeira pode ser jogado aos leões.
Disse que, para sobreviver, vai encarar de frente a morte política.
É duro saber que perdemos um bom futuro senador e que a metade da população que votou no Eduardo Paes se regozija. Os leitores on line estão fazendo a festa, dardejando todo o veneno do mundo a quem chamam de "ladrão, bicha e maconheiro".
Deixei de acreditar em santos quando o Betinho recebeu dinheiro de bicheiro na campanha do sangue.
Todos pecamos. Mas sempre dói descobrirmos novos telhados de vidro.

16.4.09

Maurice Druon, o maranhense


Quem não leu O Menino do Dedo Verde que atire a primeira pedra!!!
Eu fiz mais: li todos os Reis Malditos, que conta as baixarias absolutas da dinastia dos Capeto, na França, durante os séculos 12 e 13 (agora ando lendo as histórias das mulheres de Henrique VIII. Adoro essas histórias, cheias de politicagem, envenenamentos, decapitações. O mundo não mudou muito desde então... Oliver Stone faria a festa nessas cortes do passado).
O que eu não sabia era que Maurice Druon, decano da Academia de Letras Francesa, que morreu terça-feira, aos 91 anos, tinha raízes... maranhenses!!! O bisavô dele era Odorico Mendes, jornalista e político, tradutor de Homero.
Aqui, o Maranhão nos deu o José Ribamar Sarney, que não escreveu sobre os monarcas brasileiros, é dono de jornal e vive na política, enquanto profundo conhecedor do poder. E também enverga um fardão na ABL local, né?
Igualzinho. Igualzinho.

Twitter

Entrei nele. Mas não sei usar, não...

15.4.09


A futilidade social de nossa época tornou o envelhecimento uma espécie de falha de caráter. Da mesma maneira que os gordos, os velhos são objeto de repugnância e escárnio por gente que já envelheceu fingindo manter a chama da eterna juventude para faturar mais um dinheirinho ou entronizar-se em posições de poder.

A distorção moral que nos assola produz aberrações visuais. É um monte de gente mutilando órgãos ou injetando sabe-se lá o quê no corpo para aparentar algo que nunca se recupera. O resultado é lamentável ou apenas ridículo.

Phil Spector, um produtor musical que sempre teve uma tendência à birutice, acaba de ser considerado culpado por um assassinato. Não sei se foi para fazer gênero de maluquinho que ele se apresentou na corte com penteados assustadores, totalmente inadequados a um senhor de 68 anos.

O envelhecimento é feio, concordo. Mesmo quem encontrou a pedra filosofal, como a esplendorosa Sophia Loren, não conseguem impedir totalmente a ação do tempo. Mas daí a bancar ator de filme de Tim Burton há uma grande distância. Vai ver Spector, que produziu muitas estrelas do rock'n'roll, foi condenado porque os jurados ficaram com medo do doido.

8.4.09

Faxina na alma



Há três semanas faxino minha papelada. Mas, como minha babá Maria falou, quando desfizemos a casa de meus pais e ela foi encarregada de dar fim aos arquivos de recortes de jornais bem organizados e jamais lidos, parece que papel vai brotando, quanto mais a gente joga fora.
Filha de um portador de TOC colecionista, para mim é dificílimo me desfazer de qualquer papelzinho. Penso nas árvores derrubadas para que ele chegasse a mim. Escrevo atrás de qualquer release que recebo, anoto entrevistas, recados, telefones. E guardo por muito tempo até o dia em que dá a louca.
Comecei revendo contas antigas. Isso sempre jogo fora, a cada doze meses as de cinco anos antes, porque tenho certeza que a Receita Federal, a Light, a Telemar e qualquer prestador de serviço ou a administradora do condomínio, a Prefeitura, enfim, a ONU, se puder, virão atrás de mim pedindo um recibo datado de 9 de abril de 2004. Cataloguei tudinho, arrumei em envelopinhos, revendo conta a conta, ano a ano. Guardo todas as do condomínio, assim como as do IPTU. Dezesseis anos de contas. Dos apartamentos anteriores fiz questão de entregar aos felizes compradores. Ou seja, sou uma culpada contumaz, que teme um "confere" que, certamente, jamais virá.
Uma vez fui chamada pela Receita Federal. Havia completado erroneamente o formulário, não incluíra centavos e, por isso, devia algo em torno de R$ 25 em multas por meu engano. Escrevi uma cartinha ditada pela funcionária da Receita, que se encarregou de me tranquilizar: quando viesse a restituição do imposto, eles descontavam o devido. Fiquei decepcionadíssima, pois levara todos os recibos possíveis e imagináveis referentes àquele ano. Não precisei apresentar nenhum.
Os prestadores de serviço poderiam nos dar um recibo anual, não? Seria muito menos papel para neuróticos - como eu - guardarem.
Começo a tentar me corrigir do apego aos papéis, jogando fora provas de livros. Com um aperto no coração, claro, pois bem que deveria aproveitar aqueles calhamaços de papel ofício. Se meu pai fosse vivo, teria surtos alérgicos só de imaginar os papéis indo embora com o caminhão de lixo - na pilha dos reciclados, pois aqui dividimos o lixo em sacos transparentes, apropriados para tal, como a Comlurb recomendou - aparentemente apenas para nosso prédio, já que nenhum dos meus amigos separa papéis de lixo orgânico, metal ou vidro. Quando Papai morreu, minha mãe deu fim a toneladas de jornal que ele guardara por décadas, armazenadas no sótão do prédio, e também a papéis ofícios de quase todos os lugares em que ele trabalhara, com timbres variados. Sem contar laudas dos jornais, aquelas com colunas riscadas, que só quem tem mais de vinte anos de jornalismo conheceu. Tudo foi para o lixo, já que fungos amarelaram a tal ponto os papéis que nenhum podia ser aproveitado.
Desfazer-se das tranqueiras pode ser renovador, eu sei. A dificuldade é desfazer a poeira que se acumulou sobre cada objeto, grudada a um passado que jamais retornará.

3.4.09

Marlon








Com as irmãs, um menininho lindinho.
Bandido corazon em A Noite do Dia Seguinte, machérrimo, louríssimo e belo


Sou assumidamente viúva de Marlon Brando, que, se vivo estivesse, completaria 85 anos hoje.
Um ator tão delicioso que seduzia platéias até em sua versão paquidérmica dos últimos tempos.
Um homem sempre muito bonito.

2.4.09


Até que eu gosto da Argentina. Não gosto é da seleção argentina.

Katyn


Em 1940, cerca de 12 mil poloneses, a maioria militares de alta patente, foram executados pelos invasores soviéticos em Katyn. Os corpos foram descobertos pelos nazistas, três anos depois, e utilizados para mostrar a selvageria bolchevique. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os soviéticos afirmam que o massacre foi obra nazista, eliminando qualquer informação - ou informante - contrária.
O veterano Andrzj Wajda, um dos baluartes contra o totalitarismo na Polônia, conta de forma aparentemente linear e convencional esse episódio histórico. O toque sutil de reflexão é pela inutilidade em se apontar o matiz político do culpado. Quando os russos entraram na Polônia recém-invadida pela Alemanha, soviéticos e nazistas festejavam-se como companheiros. Ao romperem, os primeiros são apontados como os sanguinários assassinos dos poloneses pelos segundos. Derrotados, os nazistas levam a culpa pelo massacre. O fim da União Soviética levou ao reconhecimento da autoria do crime.
O filme não discute os culpados e sim o uso político do massacre, a conivência exigida para quem pretende sobreviver à opressão. O mal que supera a ética. E sempre o horror, a covardia que é qualquer guerra. Wajda é filho de um dos oficiais mortos em Katyn.

Che




Quem está atuando?

Fui pensar nos 45 anos da Redentora, como dizia Stanislaw Ponte Preta, assistindo a Che. Ou será que estava assistindo a Benicio? O problema desses atores tão grandes quanto os personagens que eles protagonizam é que a gente não consegue dissociar a figura histórica do artista. Ficou assim com Jamie Foxx e Ray, com Cate Blanchett como Katherine Hepburn e Sean Penn como Harvey Milk. Tá, Phillip Seymour Hoffman não virou mais Truman Capote, mas Capote virou um pouco o Seymour Hoffman na imaginação da gente. Ou o Chaplin, que hoje me vem à cabeça como Robert Downey Jr.
E Benicio Del Toro é um Che grandioso, enorme, algo que Gael Garcia Bernal não fez nos Diários de Motocicleta, aquela delícia poética. O Che de Soderberg é determinado, vigoroso e modesto, a antítese da prepotência, apesar do tamanhão. O olhar é um pouco mais doce do que o do Che real, que parecia mais mascarado. Determina a morte de dois desertores bandidões com dor no coração. Aceita medalhinhas de Nossa Senhora dos moradores das cidades por onde passa, divide a vitória nas lutas com os comandados. Paga geral para um subordinado que, a caminho de Havana, se apropria de um carro abandonado. "Ninguém vai roubar propriedade alheia", vocifera.
Um exemplo, um herói. Provavelmente, o Che real tinha mais defeitos, mais arrogância do que compreensão com a ignorância do povo. O único traço politicamente incorreto para os tempos atuais seria chamar de maricons quem decide abandonar a luta.
A semelhança física entre os dois é mais que vista, é percebida pela intensidade da atuação. Che talvez fosse mais bonito, mas Del Toro tem um porte perfeito para encarnar o revolucionário que arrebata multidões - ainda que o sobrepeso ameace perigosamente seus ainda good looks. E Che, provavelmente, também interpretava o que falava a cada discurso na ONU, desconcertando, com seu tremendo charme e respostas inesperadas, jornalistas que lhe perguntavam o que move um guerrilheiro. ("Amor", foi a resposta.)
Agora, é esperar pela segunda parte do show. História? Sim, tem. O som dos tiros é bem real, a trilha sonora é horrível, a fotografia, linda. Mas tudo fica pequenino diante do imenso Che de Sorderberg e, principalmente, de Benicio del Toro.

Um elenco com diferentes sotaques: o venzuelano Santiago Cabrera, o brasileiro Rodrigo Santoro, o porto-riquenho Benicio Del Toro e o mexicano Demian Bichir.

1.4.09


Eu juro que luto contra o aquecimento global, que tenho plástico do Greenpeace no carro, que reciclo latas, vidros, panos, papel, morro de culpa se não escrevo nos dois lados dos blocos de anotações, controlo a água, não como atum por causa dos golfinhos - eles são apanhados pelas redes dos pesqueiros japoneses e morrem asfixiados -, não uso casaco de peles, não jogo lixo na rua. Não fico apagando luz em protesto porque é meio ridículo - e deveria ser regra das grandes empresas, que acham que estão em Las Vegas.
Adoro os protestos do Greenpeace, porém... por que na ponte Rio-Niterói e não na Ponte de Londres, ora essa? Não é lá que os chefes de estado se reuniram? No mínimo deveriam ter escrito em português, né?
Uma sugestão de passeio para a Miss Universo: visitar a turma do Greenpeace na delegacia de Niterói, onde estão detidos.

Miss Simpatia Carcerária


São mulheres como a Miss Universo Dayana Mendonza que tornam real a expressão "bonita e burra". A bela venezuelana foi visitar Guantanamo, por qual razão não consigo atentar. Talvez seja levar as bonitinhas a conhecerem um pouco de política, realidade, sei lá o quê. Ou deu show igual Rita Cadilaque faz aqui pros nossos detentos. Enfim, foi, acompanhada da Miss EUA. E achou tudo divertido, lindo, relaxante.
Ou a moça gosta muito do ambiente eminentemente másculo de uma prisão política ou é forte candidata ao título de Miss Tapir 2009, que deve ser criado em homenagem à própria, claro!!!
Aliás, ela bem que poderia vir visitar algumas unidades de Bangu. Do jeito que curtiu o decor carcerário, aqui, que é mais despojado e animadíssimo, a moça vai A-DO-RAR!!!