31.7.07

Último dia de férias



Ontem foi Bergman, hoje parte Antonioni. Buñuel, que caiu fora muito antes, está associado às senhas de minha vida.
Nelson Piquet tem aulas de bom comportamento e direção. Que lindo exemplo. Que jogada de marketing. O bom é reclamar.
O frio aumenta, mas vai passar.
O salário não sai, mas vai chegar.
A esperança é que segura o mundo.

30.7.07

Epifania

O termômetro marcava 12 graus na noite de Botafogo quando confirmei que não fui geneticamente programada para suportar temperaturas abaixo de 15C.

26.7.07

Total teen


Eu queria muito me apaixonar em Buenos Aires, em Madri ou em Paris, nesses lugares onde beijos colorem dias chuvosos, só pra voltar ao Rio com a certeza de que o amor vive aqui mesmo.

25.7.07

Vida carioca - Um alerta


O movimento na Rodoviária Novo Rio, em decorrência do caos aéreo, criou nova categoria de assalto. A mãe de minha amiga Jô teve a cautela de pegar um táxi na Francisco Bicalho, para evitar a corja de bandalhas que se reúne no desembarque de passageiros. Não adiantou.
Mal entraram na direção do Elevado São Sebastião, o motorista parou para outro sujeito entrar. Sem falar nada, seguiu com o carro para Santa Teresa. Só a deixaram no destino final porque o celular não parava de tocar e ela disse que precisava entregar uma medicação à mãe, diabética.
Quando pararam em Botafogo, o ladrão cobrou R$ 40 pela corrida e disse que não tinha troco para a nota de R$ 50 que a mãe de Jô entregara. A esta altura ela já havia saltado do carro e arrastava sua mala para fora. Ele veio atrás dela e disse: "Péra aí, você não me pagou!". Aí, a mãe de Jô, extenuada, começou a gritar que não tinha mais dinheiro e a dupla de escroques se foi.
Ela não se lembra do rosto dos assaltantes, nem anotou a placa do carro, que, provavelmente, é falsa. Soube que o golpe tem sido aplicado nas imediações da Rodoviária, com a conivência de policiais. Se Scorcese morasse no Rio, o psicopata Travis(Robert De Niro, em "Taxi Driver") exerceria seu grau de justiça entre seis próprios pares.

Vida carioca - Ligações Perigosas


Desta vez nem sei se a culpa é da Telemar. Estava eu telefonando quando uma voz indignada me interrompe, reclamando do cruzamento das linhas telefônicas. É muito engraçado como as pessoas ficam irritadas com linha cruzada e ninguém quer desligar o telefone. Não dei bola e dali a poucos minutos volta a senhora, furiosa, dizendo que estava pagando minhas ligações.
Como a voz estava próxima em demasia, me animei a perguntar se ela ligava do Rio. Ligava. "Eu estou em Botafogo". Ela também. "Na São Clemente". Em resumo, dona M.A. é minha vizinha, não de prédio, mas de calçada. Para completar, só se ela também tivesse Netfone. Não tinha. O dela era Telemar.
Foi quando minha mente se iluminou. Minha linha da Telemar está desligada, mas a saída, com tomadinha e fio, continua lá, ao lado da aparelhagem da Net. Por razões que só a adolescência esclarece, meus filhos vivem trocando os aparelhos do quarto e o da sala (telefone sem fio não tem vida longa aqui em casa). Por engano, alguém ligou o aparelho na saída da Telemar - a que deveria estar muda.
Na verdade, minha linha está realmente desligada, porém tenho uma extensão da linha de dona M.A.em minha casa. Como? Bem, a São Clemente é uma rua que não completa dez dias sem receber um novo buraco para conserto de gás, luz, água ou telefone. Provavelmente, algum empregado de uma companhia telefônica percebeu um fio da linha de dona M.A. sobrando e decidiu grudá-lo no ramal de minha casa.
Apresentei minhas desconfianças ao pessoal do atendimento. Ficaram espantadíssimos, mas prometeram tirar a extensão daqui de casa em até 48 horas. Enquanto ouço as insinuações sobre eu ter feito gato na linha da vizinha, surge outra dúvida: seria dona M.A. uma ex-araponga que botou escuta em linha errada?

24.7.07

Vida carioca - Um elogio à modernidade


O cartão do banco estava cambaio desde que fora esquecido no bolso traseiro da calça comprida. Fazia meses. Aí, Júlia pegou e tentou deixar reto. Quebrou de fora a fora. Telefono para a agência e pergunto se posso pedir novo cartão por telefone. Não posso, tenho que ir a Ipanema para "solicitar novo cartão, senhora". Tenho conta na agência desde que ela abriu, há quase 30 anos.
Faço outra pergunta, que deixa a atendente embatucada. Será que posso ir a qualquer agência e fazer o pedido de um novo cartão?
"Não tenho idéia, senhora. Vou lhe dar o disque-cliente-idiota-total-que-detesta-burrocracias e a senhora se informa".
Ligo para o 0800. A atendente informa que, sim, é só eu ir a qualquer agência com minha identidade que o pedido de novo cartão é processado miraculosamente pelo sistema sensacionalmente informatizado do banco.
Pena que os funcionários do banco saibam das facilidades oferecidas aos clientes na era da informática.

22.7.07

Do Veríssimo

"Veja onde você está metido, com quem está fazendo coro, de quem está sendo cúmplice. A companhia do que há de mais preconceituoso e reacionário no país inibe qualquer crítica ao Lula, mesmo as que ele merece".

E nas areias do Leblon...


É isso que dá morar longe da praia.

21.7.07

Triângulo das Bermudas


Semana passada o Xexéo fez uma crônica sobre o paradeiro de meias com a qual me identifiquei imediatamente. Neste exato momento saio em busca do controle remoto da NET, só encontro o que tem apenas uma pilha e está inoperante. Resta-me ver as provas da Bilabong, narradas pelo Teco Padaratz. Um mar verde escuro, imagem péssima, com alguns surfistas dentro das águas da Austrália.
Vivi numa casa muito organizada que só reproduzi no quesito arrumação de livros, DVDs e discos/CDs. Armários de louça e roupas também seguem alguma coerência. Documentos e recibos são encerrados em caixas de onde só ressurgem em caso de venda de imóveis ou comprovação de pagamento de impostos. O restante, no entanto, some e jamais é reencontrado.
As meias são as campeãs, claro. Acredito que elas se concentrem no mesmo local onde outrora permaneciam as frentes frias que jamais alcançavam o Rio de Janeiro. Mas também existe um sumiço sistemático e/ou alguma maneira de camuflagem inexplicável dos seguintes produtos em meu desmazelado lar:
- Apontadores e borrachas: compro algo em torno de doze de cada por ano, sempre proferindo meu discurso sobre a borracha verde que me acompanhou da 7a série até a universidade (era imensa, foi diminuindo até caber no estojo ao longo de minha vida acadêmica) e que, passada a Artur, não durou sequer duas semanas. O discurso não surte o menor efeito.
- Tesouras de unha: desisti de ser a feliz proprietária de uma. As sem ponta pedidas pelas escolas de meus filhos, adquiri, religiosamente, durante uns dez anos. Comprava quatro, uma de cada cor. Sei que existe uma dessas aqui em casa, em lugar incerto e não sabido. Além delas, só velhas tesouras de alfaiate, acredito que três, todas elas enferrujadas. Não adianta trazer uma novinha para casa. Vai escafeder-se.
- Pilhas palitos são alguns dos artigos que se desintegram no momento em que cruzam o umbral da entrada. As únicas que restam perdem a capinha ou são armazenadas em uma caixa para despejo em alguma lixeira de recolhimento de baterias. Nenhuma funciona.
- Pregadores de roupa. Compro uma dúzia a cada três meses. Não tenho NUNCA mais do que vinte em casa. Por quê? Desisti de compreender, embora implore que seu uso se limite às roupas no varal e não para fechar sacos de farinha - que deveria ser guardada em potes de vidro, mas estes, geralmente, acabam ocupados por biscoitos que ninguém suporta comer e que lá perduram até suscitarem o surgimento de pequenos insetos.
- Canetas bonitinhas ou de boa qualidade. Meu destino é apenas almejar Parkers, Sheaffers, Watermans, Lamys, Crowns, Crosses. Uma mera Pilot, se é que essas ainda existem, é simplesmente surrupiada de meus quinhentos porta-lápis. Quando meu apartamento foi invadido por ladrões, levaram dois brinquinhos de ouro, meu título de eleitor e duas canetas lindas que eu ganhara na Petrobras. Contento-me com Bics, mas tento não me apegar a elas, porque sei que estarão fora de meu alcance em breve.
- Lápis de cor. Desconfio que fazem parte da alimentação de meus filhos.
- Elásticos de cabelo - Esses acredito que sirvam de alimento para as gatas, revoltadas por serem ornamentadas com eles, assim que Júlia ganha uma partida de doze.
- Tampinhas de controle remoto - Não existe um só controle remoto em minha vida que tenha sua tampa. Depois de um certo tempo, as pilhas desabam dele. Provavelmente, saem à procura das tampinhas.
- Acetona - Sempre acabou. Exatamente quando a gente precisa tirar sobras pavorosas de esmalte preto ou vermelho das unhas.
- Lápis de olho, rímel, corretor - Desde que ganhei uma sócia cosméticos, ando de cara lavada.

Enquanto os objetos se reúnem no Triângulo das Bermudas, há uma geração espontânea de copos, talheres e embalagens de alimentos por qualquer canto de minha casa. E livros, claro. Até na cozinha tem livro esquecido em cima da geladeira. Ou DVDs e CDs. Mas esses voltam a suas estantes a cada dois dias para dar espaço a outros, que circulam pelos cômodos. Exceto quando levados por amigos que passam alguns meses lendo, vendo ou ouvindo. Mas eles retornam. Um dia retornam.

Momento alfarrábios

Até por excesso de informação simultânea, cada vez mais a imprensa é desinformada.E notícia com mais de um ano é velha, velhíssima, o que, no entanto, não invalida minha observação.
Entrei no blog do Prosa e Verso, do Globo, e li que, semana passada, o suplemento dava, em primeira mão, detalhes sobre o novo livro do Paulo Lins. Com todo o respeito, o Globo deu em segundíssima mão. Exatamente um ano atrás, o Valor publicava minha entrevista com o Paulo Lins, na qual ele mencionava o livro.
E na Continente Multicultural de outubro também saiu outra entrevista minha com o Paulo, detalhando sua história sobre os sambistas do Estácio.
Foi nessa conversa com o Paulo Lins que batizei meu blog-cartão-de-visitas, o Viver da Escrita, termo bonito que ele usa pra definir sua forma de sobreviver hoje em dia.
Para conferir as matérias sobre o "Desde que o Samba é Samba", que não tinha este título então, é só dar um pulinho lá no Viver da Escrita, link no listão ao lado, o Outras Praias, porque esta configuração endoidou novamente...

20.7.07

Toninho

Feriado na Bahia. ACM já foi tão poderoso no Brasil. Morre em menor ostracismo que o de Brizola, ainda tinha força. Mas, como Brizola, não deixou herdeiros. A não ser que o ACMzinho, o Mini-me dele, cresça um pouco mais. Acho que fica lá pra Bahia mesmo.
O enterro promete!

Dormir como, com Gal no cio?

19.7.07

Temporada de Oscar


No meu voluntário atraso bem pós-Oscar, é impossível não tecer loas justíssimas a Forrest Whitaker. Esses atores que se reinventam nas bio-pics correm o sério risco de jamais voltarem a ser vistos como outrém que não o retratado. Mas Whitaker não é Idi Amim Dada, em "O Último Rei da Escócia". Ele é a sedução do poder, a força e a paixão, tudo junto. Ele não mata, urde as mortes, planeja a tortura e protagoniza seus delírios. E atemoriza tanto quanto o Coronel Kurtz, do "Coração das Trevas".

18.7.07

Um grande garoto!



Por falta de foto melhor que esta não anunciei no dia correto - 09/07 - os quinze anos de Hugo.
Depois dos protestos do aniversariante, que se sentiu preterido em relação aos irmãos, tão badalados por estas areias, só me resta pedir as mais sinceras desculpas ao guri, uma de minhas grandes produções. Tenho ainda muitos e muitos aniversários para comemorarmos e eu me redimir desta falta.

"Scoop" é a última deliciosa comedinha de Woody Allen, da estirpe de "Misterioso Assassinato em Manhattan" e "Trapaceiros".
Mestre na direção de atores, ele faz da onipresente Scarlett Johansson uma convincente americana do interior, deslumbrada com o aristocrata Hugh Jackman. Só é incompreensível é como um homem daqueles vai dar atenção a uma figurinha abobalhada como a da guria.
Woody Allen volta a encarnar o velhote atrapalhado, enquanto Hugh Jackman está maravilhosamente elegante e charmoso como o lord suspeito de crimes pavorosos, de acordo com as dicas do fantasma Ian McShane, um repórter que não sossega nem depois de morto.
E, para a felicidade das moças, como sempre, temos Hugh Jackman sem camisa. Deve ser cláusula contratual dele, como é do Kevin Kline aparecer dançando e a Meryl Streep chorar.

Jornal

Tragédia em Congonhas, incêndio no Santos Dumont, loja que desaba em Copacabana, dono de pousada morto com 38 facadas em Búzios, atleta do Pan assaltado em Santa Teresa (tava demorando...), Conama permite o despejo de resíduos de petróleo no mar...
Tá difícil, tá difícil!

15.7.07

Bad Girl




Amy Winehouse. Não tão bela, fazendo o estilo enfant terrible. E canta muito.

Dreamgirls




Enfim, assisti às Dreamgirls. Surpresa: Beyoncé atua até direitinho - e linda, realmente, linda -,Eddie Murphy canta bem, o filme é bem assistível. É quase a peça filmada e a cantoria entra na história o tempo inteiro, daquelas em que escovar os dentes merece uma canção.
Como imaginava, a moça que levou o Oscar de coadjuvante é uma chata de galocha. Ela não consegue cantar sem gritar ou dar vibratos. É um Barry Gibb com mais potência vocal e a mesma insensibilidade. E domina o filme todo. Jamie Foxx dá um show de incompetência. Deveriam cassar o Oscar dele do ano anterior. O papel deveria ter ido pro Danny Glover, mas ele está muito velho para interpretá-lo. Quando me lembro do monstro que ele era na "Cor Púrpura", do policial corrupto e cruel da "Testemunha", antes de virar o simpático Roger Murtaugh, da "Máquina Mortífera"... Parece que o gás do Jamie Fox se extingüiu com "Ray".
As músicas? Bonitinhas e descartáveis como qualquer coisa interpretada pela Diana Ross. Figurinos lindos, perfeitos para Beyoncé. E a definição de que a voz da personagem não tem profundidade nem personalidade também é perfeita para descrever Diana e Beyoncé. Belas, porém vazias.

Eita, nós também!


Eita, nós!



Momento por que me ufano de meu país.
O Robinho não é uma gracinha?
Parece a Daiane dos Santos mais bonitinho.
Adoro o Robinho!

12.7.07

Nossa, que surpresa!

Brasil e Argentina na final da Copa América...

11.7.07

Neméia


Nesta vida pré-meio século, tudo é circunstância, nada é certeza, exceto a falta de grana e a gana em matar vários leões ao dia.
Hoje, o futuro parece bom, mas uma só palavra leva à perda de minh'alma.
Amanhã, enfrento o leão.
De cara. De manhã.

8.7.07

Parati para mim


Parati eu descobri este ano, por felizes contigências profissionais - edito, atualmente, uma revista turística que tem edições trimestrais baseadas em duas cidades apaixonantes: Búzios e Parati, ambas à beira-mar, como convém a uma praieira que nem eu. Ainda não me acostumei a botar "Y" em Paraty, o que alguns caiçaras querem e juram que é a forma correta (por que correta, se não há mais convenções que obriguem o uso de letras fora do alfabeto para grafar palavras estrangeiras? Ou se tais convenções são tênues e sempre desprezadas...), mas já aprendi a fingir naturalidade quando menciono um endereço nas Correntes, o nome local do Centro Histórico.
Caminhar naquelas ruas de pé-de-moleque é uma tortura que aos poucos torna-se tão eficaz quanto uma boa hora de musculação. Ao menos descobri músculos desconhecidos na região lombar. Tudo é bem remexido e duas semanas de Parati certamente me tornariam tão torneada quanto os molequinhos de Debret.
Desta vez, graças à superlotação da Flip, fiquei hospedada em Jabaquara, uma praia a cinco minutos de carro do Centro, numa pousada deliciosa, daquelas em que a dona senta-se ao nosso lado para conversar sobre a vida. O único defeito da Pousada Brasil era uma perereca descomunalmente grande que se instalou em cima da porta de entrada de meu quarto. Parecia uma instalação, mas era verdadeira. As meninas da pousada explicaram que a perereca era moradora local e que passeava por todo o hotel sem ser incomodada. Felizmente ela mudou seu posto por vontade própria, pois outras batráquias, segundo informaram, andaram procurando fugir do calor dentro de vasos sanitários, tendo protagonizado alguns ataques a partes pudendas de turistas hospedados no Centro Histórico.
A Flip, em si, é um evento interessantíssimo, porque os objetos da tietagem generalizada são escritores, aquelas figuras tradicionalmente reclusas. Alguns agem com bastante naturalidade, enquanto outros concedem interpretações do que seriam as figuras eruditas que procuram encarnar.O umbiguismo corre solto, a superficialidade é imensa. Jogar para a platéia é o esporte local.
É, talvez eu tenha a literatura como um prazer solitário.



Christ, you know it ain't easy!
Pelo mais que honroso terceiro lugar do Redentor como maravilha do mundo (ficou à frente de Machu Pichu; agora, chegar a Machu Pichu é difícil - e inesquecível -, enquanto o Cristo se vê de boa parte do Rio e, pros incautos desbravadores das montanhas e caminhos tortuosos cariocas, com cobras e assaltantes a cada curva, bem mais acessível, even a pé), fruto do esforço internáutico brasileiro, e também dos cinqüentanos do primeiro encontro de uma dupla que fez o mundo cantar mais e mais.

Nadine e eu


Na Flip todos têm seu momento de dirigir-se a um superastro literário e verificar que por baixo da capa de erudição e sabedoria bate um coração comum. O meu foi com a Nadine Gordimer, uma senhora pequena, magrinha, que aos 80 e tais anos caminhava com desenvoltura pelas ruas de Parati. Passeando pela Praça da Matriz com a filha, foi fartamente fotografada observando bonecos imensos representando cenas da vida brasileira e festas populares diversas. Eu fui perguntar a ela se o repórter da Caras poderia lhe fazer umas perguntas, porque o menino perdera a coletiva da qual eu participara. Ela negou, mas aproveitou para me perguntar se os bonecos eram figuras carnavalescas. Expliquei um pouco sobre o Curupira. Quando ela viu uma baratona deitada em uma cama, me perguntou "É Kafkiano?". Eu, erudita que só, informei que não, não era Gregor Samsa, porém, possivelmente, Dona Baratinha, a personagem que quer se casar e perde o noivo, dom Ratão.
Não, eu não fui fotografada ao lado da Prêmio Nobel de Literatura. Mas o filme de nossos parcos momentos paratienses estão gravados in my mind. A bela definição que ela deu para Parati: "É o Paraíso, mesmo para quem não acredita em vida após a morte".

3.7.07

Barraco no chateau




E a Segolene, hein?
Perdeu eleição e marido.
Ficou com os filhos, claro, e ainda pretende tomar o lugar dele na hierarquia partidária.
Já se fala também que ela andou dando seus pulinhos, enquanto o ex se refugiava nos braços de uma jornalista bonitona.
Tudo deve ter sido exaustivamente discutido, igualzinho a filme francês. Muito falatório e muito charme.
O vexame é que é igual em qualquer parte...
Legenda para os daqui abaixo do Equador: François Hollande, o galante ex-marido barangudo, Segolene, a traída, e a femme fatalle Valerie Trierweiller

2.7.07




Depois de duas semanas de trabalho embolado por conta de deleites graciosos em festas juninas e brigas com a NET, este blog tenta voltar a funcionar, embora seja obrigado a um novo pequeno intervalo devido à FLIP.
Portanto, até a semana que vem!

1.7.07

Vivas para Pedro, Antônio e João



Mas agora meus caipiras não se fantasiam mais...