3.11.05

De Zellwegger a Hoffman


No milênio passado houve um filme que causou furor. Era "Kramer X Kramer", em que Dustin Hoffman de pai tradicional passa a pai presente, pois a mãe, Meryl Streep, o abandona, deixando também o filhinho pequeninho. Como eram anos 70/80, o pai fica totalmente atrapalhado ao ter que cuidar do menino (parece que nos filmes americanos existe uma impossibilidade filosófica de personagens bem sucedidos profissionalmente, como os solteirões do "Três Solteirões e um Bebê", ou a executiva de "Presente de Grego", ou ainda esse publicitário Kramer, contratarem babás) e acaba perdendo seu emprego muito bem remunerado. Na véspera de Natal, ele consegue um trabalho numa agência de publicidade modesta só para manter o menino.
Então, de Bridget Jones, há cerca de um mês, encarno, agora, Kramer.
E igualzinho aos personagens, espero a rendenção através de uma grande remuneração. Por enquanto, a felicidade de ter os melhores amigos do mundo me enche o peito de entusiasmo. Mesmo que o sobrenome de meus intérpretes continue dobrando letras e línguas...


Então, retorno à redação, oito anos depois de ter saído de uma, feliz porque jornal pega a gente como vírus, preocupada com a remuneração inferior ao que recebi por muito tempo, mas entusiasmada por ter que encarar o batente com apenas uma semana de desemprego. Não deu nem para deprimir! E o almoço mexicano volta a meus planos para o próximo feriado.

6 comentários:

Anônimo disse...

Olga, digo-lhe pr experiência própria. A redenção não vem necessariamente através de uma grande remuneração. Muitas vezes é o contrário.

Anônimo disse...

Olguinha, estou comentando de casa, já que seu prestígio é altíssimo comigo. Everything is gonna be right, pode ter certeza! Marinette já me contou as boas-novas. Bjs

Olga de Mello disse...

É verdade, Sonia, a gente pode ser feliz com pouco. Mas eu, realmente, não consigo ser feliz sem pagar minhas contas com tranqüilidade. Por isso falo em grande remuneração.
Beijo, obrigada pela força!

Olga de Mello disse...

Liv, querida, como é bom ter você no meu grupo de apoio moral!!!!
Beijo grande, amiga!

ipaco disse...

Olga, legal que pintou algo, não é mesmo? Em que redação está você? Beijim.

Olga de Mello disse...

No Q!, pertinho de minha casa.
Sabe que entrar na redação e saber que estava de volta me deu uma sensação muito agradável. Uma vez bicho de redação, sempre bicho de redação. Que coisa!!!!