16.4.06

Páscoa

No princípio era eu, com gripezinha. Então, o vírus se alojou em Júlia, com toda a sua glória. Júlia adoece uma vez a cada ano. Tem febre e fica boa no dia seguinte. Desta vez, não, uma amigdalite poderosa. A temperatura oscila entre 39,5 e 40 graus. Provoca tremedeira, calafrios na paciente e pânico na mãe.
Sábado de Aleluia, corremos à clínica pediátrica. Trinta criancinhas tossindo, chorando, com olhar parado. Tempo de espera indefinido. Decidi voltarmos para casa. A febre de Júlia baixou e tornou a subir. Peguei a menina, rumei para a clínica novamente, três horas depois. Lá dentro, o mesmo caos. Espera de hora e meia para o atendimento. Pais entregando formulários de reclamação quanto ao tempo de espera para as atendentes, uma mulher contando que no Copa D'Or a pediatria estava lotada.
Desisti e resolvi passar no Rocha Maia, onde fomos atendidas ... imediatamente!
Pode ter sido coincidência, mas do jeito que hoje em dia todo mundo paga plano de saúde, as emergências das clínicas particulares estão lotadas da mesma forma que os hospitais públicos. E, algumas vezes, mais do que alguns hospitais.

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