20.7.06

Programa de macho


Meus primos - pai e filho adolescente - saíram de Brasília na noite de terça-feira, em ônibus fretado, com mais uns 40 flamenguistas, rumo ao Rio de Janeiro. Dezoito horas depois, chegaram ao Rio, passaram o dia na Praia de Copacabana, foram para o Maracanã, viram o jogo e, no exato momento em que escrevo este post, devem estar entrando de volta no busum rumo ao Planalto Central.
A excursão fornecia sanduíches, refrigerantes e cerveja. Para felicidade geral dos moços, o mais querido não desapontou. É meia-noite e buzinas soam, fazendo contraponto aos urros apaixonados dos motoristas que, certamente, vão todos para o Clipper, no Leblon, bar que fica embaixo do edifício onde mora minha amiga Maria Célia, que já torce pela derrota do Flamengo e esqueceu até sua simpatia juvenil por Zico e Cia.
Por alguns dias, terei aquele sorriso de superioridade nos lábios, darei risadinhas mofando dos que torcem por outros times. Mas nada há de superar o programa de índio, digo, de macho que meus primos fizeram. Prova de resistência será o retorno, com todos suados, extenuados, provavelmente sem banho tomado e um único banheiro para tantos viajantes. Valei-nos São Judas Tadeu!

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