1.10.06

No Escurinho do Cinema




Ridley Scott deveria desistir de vez de fazer filmes "sérios" e partir para as comedinhas ou filmes médios. "Um Bom Ano" tem a lenda da vida boa na Provence, a paisagem agradável, um bom elenco. Bem melhor do que aquela droga de "Cruzada" ou "Falcão Negro em Perigo". É um filme "rapazinho", ou seja, toda e qualquer observação saiu da cabeça de homens, o que significa que a cada quinze minutos o algum deles fala em bunda ou peitos, com mais discrição do que nas comédias imbecis de adolescentes americanos.
Um pouco fora de tom está apenas a interpretação de Russel Crowe. Craque em papéis intimistas, ele não compõe bem o inglês charmoso como o personagem do filme é, embora tenha ficado bastante parecido com o paspalhão do livro de Peter Mayle em que foi baseada a fita. O protagonista do filme é mais jovem do que o ator também.
Bem... mas tem Albert Finney e o menininho Freddie Highmore, que é o máximo!

5 comentários:

Anônimo disse...

boa semana ai no Brasil com bons filmes..de preferencia os leves

Olga de Mello disse...

Filme leve é uma necessidade da alma, não, Cilene?
Principalmente com o tumulto eleitoral que está nas mentes brasileiras.
Beijo!

Anônimo disse...

Passei por aqui só pra dizer parabéns pra você nesta data querida.

Eduardo Graca disse...

Vou ver o filme amanhã e entrevistar o homem no fim de semana. É ruinzinho, é?

Olga de Mello disse...

O filme é bonzinho. O homem já foi melhor. Ai, que inveja de sua vida de correspondente...