8.5.07


A gargalhada no outro quarto é um dos sons mais agradáveis que invadem a cabeça dolorida, os olhos lacrimejantes, o corpo entorpecido pela virose da hora. Carros aceleram, uma serra elétrica ao longe, o troar de um helicóptero que sobrevoa o bairro, atento à favela ou ao trânsito.
O riso sincero é o bálsamo contra a cidade violenta e a virulência que o sangue comum encerra.

3 comentários:

Sonia Sant'Anna disse...

O que mais dói é ver a floresta intacta ao fundo. Um dia conseguirão exterminar todo o verde.

dade amorim disse...

É verdade, ainda se ri muito e sinceramente por aqui. Por isso a gente tem esperanças, ou será o contrário? :) Beijo carioca.

Olga de Mello disse...

A pergunta que não quer calar é: resistimos porque somos cariocas ou somos cariocas porque resistimos?
Beijo, Sonia e Adelaide!