1.6.07

Meias palavras


Tudo bem que o país seja conservador, mas por melhor que sejam as intenções do governo em reduzir o preço de anticoncepcionais, incentivar a contracepção dentro de uma campanha de "planejamento familiar" não é meio careta?
É sua uma questão de utilização direta de termos. Por que não se fala em educação contraceptiva, em vez de planejamento familiar. Família dá a idéia de algo já constituído, estruturado. Uma pessoa solteira não faz planejamento familiar, faz contracepção.
Só isso.
E tomara que caia por terra a noção absurda de muitas adolescentes de que a maternidade precoce é a carta de alforria para o livre exercício da sexualidade. Isso deveria estar na base da nova campanha do governo.

2 comentários:

Jôka P. disse...

Se elas não têm nem educação básica, como poderão ter educação contraceptiva ?
Ficam sentadas o dia todo na porta dos barracos, a toa, de pernas abertas pintando as unhas dos pés. Passa qualquer cara qualquer e créu. Passa outro, pimba !
São umas coelhas, pra não dizer outro bicho. Fondam-se.

Olga de Mello disse...

E é exatamente em relação a essa educação básica que eu me refiro. Uma educação que valorize a escolha profissional como caminho para o crescimento pessoal. Mas isso não está restrito apenas às meninas pobres, não. A classe média já caiu nessa há algum tempo, sem tanta intensidade apenas.