1.10.07

A falta que ela me faz



Seis anos atrás minha mãe morreu. Uma amiga, também já falecida, costumava dizer que idade boa pra perder pais é a partir dos 80 anos, pois aí não precisamos deles tanto assim.
Como toda boa relação familiar, eu e minha mãe divergíamos muito, porém tínhamos afinidades intelectuais que nos aproximavam além dos laços mãe e filha.
O mais estranho é que a saudade não aperta nos momento difíceis. Nesses, a gente quer pai e mãe para nos auxiliar a resolver problemas que somos perfeitamente capazes de enfrentar. A saudade é maior na hora da alegria, de compartilhar a felicidade. Dá aquele travo esquisito no coração, o olhar se alonga e a gente sabe que viveu uma grande e incondicional história de amor.

4 comentários:

Jôka P. disse...

Está de pé para o dia 4, Olga ?
É tipo RSVP ? Vai me esquecer sozinho em um bar obscuro de seu bairro ?

Jôka P. disse...

Que lido post.
Foto e texto, sensíveis e tão bonitos !
Seu blog é muito especial.

Jôka P. disse...

lido = liNdo

GRRRRRRR!!!!!!

:(

Olga de Mello disse...

Super de pé, Jôka! Obscuro bar de Botafogo é ótimo...