27.6.08

Fashion talk



Depois da seriedade da entrevista - deliciosa e conseqüente - que fiz com o Peter Senge, vamos abaixar o nível.
Afinal, quem leva a sério Sex and the City?
É o mesmo que considerar Friends uma reflexão sobre a geração dos kidults.
O que a desenxabida Carrie e suas amiguinhas querem, no fim das contas, é um homem pra chamar de seu! Que lindo desserviço a anos de luta feminista!!!
Os modelitos, segundo Vivianne Westwood, que assinou o vestidinho de noiva, são pouco inventivos.
Eu não entendo nem posso consumir moda, mas acho que os figurinos eram o melhor que a série oferecia.
Como vou aguardar o filme em DVD ou na TV a cabo, não posso falar dos trajes.
Ouvi, no Saia Justa, uma das debatedoras tecer loas ao retrato da sexualidade da mulher moderna que a séria apresentou.
E, na verdade, mil vezes ficar com as verdades do Sex and the City do que com as bobagens do Saia Justa.

4 comentários:

Luciana Costa Barretto / Jornalista disse...

Ví o filme e gostei... Para desopilar o fígado foi ótimo... Até porque parto da premissa que toda mulher quer mesmo um homem para chamar de seu, mas mais do que isso, eu acredito que toda pessoa quer alguém para ser testemunha de sua vida e isso nada tem a ver com ser mulherzinha, patricinha, mauricinho ou coisinha assim... Estar acompanhando e tão mais gostoso... E estar sozinho também pode ser ótimo quando a vida está resolvida... Anyway, os figurinos são legais, sim.. (não sou especialista também, mas já fiz algumas matérias de moda e aprovo tudo que a turma usou exceto uma pena ou pluma, flor rôxa que a Carrie usou na cabeça quando se vestiu de noiva antes de ser "abandonada" pelo Mr. Big... Não vou entrar em detalhes aqui, porque tem muita gente que ainda não assistiu, não é mesmo? Mas de certo é diversão garantida... E vamos dando um tempo com essa coisa toda de conquista feminina... O que de fato se conquista não se perde por conta de uma comédia romântica... Acho que idéias e ideais precisam estar fortes dentro de cada um e colocados em prática no dia-a-dia com toda a coerência nas atitudes... É isso que vale!
Sou a favor do caminho do meio, sei que isso pode parecer lugar comum (mas todo lugar comum é algo que não precisa se discutir porque já foi mais que pensado e repensando e acaba sendo a idéia mais plausível). Então é isso. Um movimento a favor da harmonia, da paz e da felicidade. Bom fim de semana para todos!
Beijosssss,
Lu

Obs: Olguinha, sou fã desse seu blog!

Anônimo disse...

De matar mesmo foi a capa da Época semana dessas, com a seguinte chamada para Sex & The City: "A série que inventou a mulher moderna" (ou algo assim).

Como assim?????

Jôka P. disse...

Em figurinos é preciso que existam medidas diferentes. Ou seja, o que funciona na telinha da tv não pode dar certo na telona se forem mantidas as mesmas proporções. As roupas extravagantes que eram o trunfo dessa série foram transpostas com o mesmo "exotismo" para o cinema e ficaram parecendo fantasias de drag-queen.
Menos, nesse caso teria sido bem mais.
A Sarah Jessica Parker, que era uma feiosinha-chic na tv, teve a feiura aumentada e ficou transformada em uma bruxa meméia queixuda, de feições medonhas e incompatíveis com a personagem que seduz metade dos hiomens de New York, inclusive e principalmente o experiente Mr. Big.
Em "Sex & the City - o filme" o ponto alto está na olhar generoso e deslumbrante sobre a Big Apple e principalmente na fofura do roteiro que transforma a amizade de 4 peruas glamurosas em um divertido e emocionante conto de fadas. Mas no caso de Carrie (Sarah Jessica) é um conto de bruxas.

Luciana Costa Barretto / Jornalista disse...

Com relação a capa da Época... Concordo com a opinião acima... Uma coisa é encarar tudo como entretenimento e nada mais... Outra coisa é levar isso como um marco para a mulher moderna... Acredito que somos "um pouco" mais que "penas, plumas e paetês", apesar de adorarmos alguns filmes pastelões... Como eu disse: Para desopilar o fígado é tudo de bom!
bj