14.11.08

À tarde


A inocência do envelhecimento, a incerteza da maturidade, o olhar maravilhado para o novo não se esgotam na plenitude de minha vida. As descobertas persistem - são infinitamente maiores do que as experiências.
No dia em que perder a capacidade de me admirar terei, enfim, justificado todas as rugas e cãs que rodeiam minha carcaça alquebrada pelo excesso de maus tratos d'alma e alimentação indevida.
Gosto de cultivar a esperança do eterno aprendiz.

5 comentários:

Rosane Serro disse...

O que foi que a senhorita andou descobrindo ultimamente, ahn?...

Olga de Mello disse...

Eu, hein, Rosa! Nem te conto...
Ou melhor, conto sim, mas vc tem que se materializar!!!
beijo

Anônimo disse...

Que coisa linda, Olga.

Milena Magalhães disse...

Olga, que joia pensar e sentir assim!

um beijo.

Ana disse...

Bonito...

(Copiei no meu blog, ok?)