9.3.09

A que ponto chegamos

A moda verão chegou às malditas portas de banco. Qualquer cliente, principalmente se for negro, é considerado suspeito nos bancos brasileiros. Uma senhora despiu-se em Jundiaí, coitada, durante um ataque de nervos. Esse moço aí em cima, fez o mesmo, aqui no Rio. É um técnico de eletrônica e estudante de jornalismo, que tentava entrar numa agência do Itaú, em Campo Grande. Abriu bolsa, depositou tudo o que pôde naquela infame caixinha, mas, mesmo depois de fazer isso duas vezes, não conseguiu permissão para entrar, sequer pela gerente do banco. Tirou a roupa e chamou a polícia. Registrou queixa contra o banco e vai processar a instituição por discriminação racial.
A pergunta é: os assaltos a bancos diminuem por causa dessa traquitanda toda ou ela só causa constrangimento aos clientes? Afinal, os assaltos continuam acontecendo em maior ou menor escala? Essas porcarias só servem para dar pequenos e podres poderes a autoridadezinhas circunstanciais, como os seguranças das agências.

5 comentários:

Julio disse...

O problema maior talvez nem seja o segurança das agências e sim quem o emprega...

www.maisumblogdoflamengo.blogspot.com

Anônimo disse...

No caso de um assalto, o primeiro a ser rendido é o próprio vigilante, o mesmo que opera essa maquininha inóqua...

AOS QUARENTA A MIL disse...

É patético este procedimento mal elaborado . Se a porta trava comigo pela segunda vez , falo um palavrão muito escândaloso (tipo vai se f... seu f....) e vou embora. Não tenho o menor saco, e só acontece comigo no Itaú.

Anônimo disse...

Já fiquei barrado ums duas vezes em portas rotativas do Itaú de Ipanema e como você sabe, sou louro com olhos verdes como duas esmeraldas radiantes. Não me senti discriminado, assim como não me ofendo com piadas sobre a burrice e a piranhagem de louros em geral. imagine se alguém fizer alguma anedota com a raça negra, já pensou ? O mundo desaba na hora.
Não aturo essa mania dos afro-descendentes se fazerem sempre de vítimas infelizes de discriminação. Não se pode negar nada a eles que correm pra primeira delegacia pra fazer um beó.
Azeite !

Anônimo disse...

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