Aconteceu com minha amiga C, que estava no recôndito de seu lar quando foi abordada pela TIM, operadora de seu celular. Cedeu à tentadora oferta de adquirir um telefone fixo da TIM. Recebeu o aparelho, mas por mistérios jamais desvendados, não conseguiu fazer sua ativação de acordo com as instruções telefônicas da própria empresa.
Decidiu, então, cancelar o plano, já que não haveria a menor possibilidade de usufruí-lo. A primeira providência era devolver o aparelho. A TIM entrega, mas não recolhe os aparelhos. Telefonou para lojas da operadora. Nenhuma queria receber o telefone, sempre indicando outra. A informação mais constante era de que teria que pagar quase 500 reais por desistir do serviço antes de acabar o período contratado. Acabou indo a uma loja, indicada pela operadora para receber o aparelho. Esperou na fila por mais de uma hora. Não pôde devolver o aparelho lá, mas deveria ir à loja do Rio Sul. Foi. Encontrou, então, um atendente que raciocinava como ser humano de pleno domínio de suas faculdades mentais. Ele cancelou o plano e disse que, no entanto, não poderia receber o aparelho. A operadora foi notificada e o aparelho repousa, intocado, no armário da casa de C.
Período do tormento: em torno de dois meses desde a contratação do plano que jamais foi executado.
Um comentário:
Esta história, e tantas outras que vou conhecendo, é exemplo de que o Brasil se parece cada vez mais com Portugal, ou vice-versa. Já não sei. Nem queira saber o que vai acontecendo por aqui... e em todas as áreas. Felizmente que, quando vou ao Brasil, fujo de tudo o que aqui acontece e, como forasteiro, apenas consigo usufruir de tudo aquilo que de bom o Brasil possui. No nosso país é sempre difícil ignorar aquilo que é mau e garanto-lhe que isto aqui está péssimo.
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