A harmonia que Woody Allen imprime a seu elenco inexiste deste lado da tela. Não podiam ser mais diferentes as fatiotas de Emma Stone, fantasiada de noiva do Drácula, e Parker Posey, de americana madura em férias na Riviera. Woody Allen foi de Woody Allen mesmo.
À noite, Parker Posey foi de Tributo clean a Carmem Miranda.
Natalie Portman, diurna, de Cisne Negro desconjuntado.
O pretinho acetinado totalmente dispensável de Charlize Theron, candidatando-se ao troféu Até as Divas Erram. Uma celebração do encontro das damas vitorianas com os índios norte-americanos, em luto pela perda de seus territórios.
O vestido-combinação de Sophie Marceau até ficou charmoso com as aplicações.
O mesmo não se pode dizer da rosa aplicada no vestidinho de Diane Kruger.
Rooney Mara de noiva caipira.
A almodovariana Rossy de Palma encarnando Maria Alcina.
Salma Hayek quis mostrar os novos seios.
Sienna Miller numa homenagem a Eloi Machado, eterno concorrente dos concursos de fantasias do Hotel Glória, que sempre ganhava o prêmio de originalidade masculina por composições intituladas "O vendedor de pipas", "Domingo na praça" ou coisa que o valha.
Apesar dos esforços de tantas estrelas de cinema, ninguém há de bater a russa Elena Lenina, que alia trajes pavorosos com esculturas capilares de péssimo gosto. Imagino que ela esteja proibida de entrar nas salas de projeção.
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