8.6.15

Tony, oh, Tony...

Essa história de falar mal da roupa alheia dá um trabalho...
Nada entendo de moda, mas tenho um olhar muito crítico em relação às montagens que alguns criadores impingem às mulheres que servem de vitrine pro trabalho deles. E as últimas festinhas do cinema têm sido verdadeiros desfiles de fantasias carnavalescas. Não bastava o povo da música pop andar igual mendigo maluco, Hollywood embarcou na doideira.
Mas no teatro é diferente. As pessoas são mais sóbrias, deixam o exagero pro palco naquelas montagens sapucaienses que encenam na Brodway.
Atendendo à cobrança de minha amiga Lu Medeiros, saquei algumas fotos do tapete vermelho da entrega dos prêmios Tony, ontem. Diante das últimas extravagâncias em premiações, até que a turma estava contida. A grande exceção foi Alan Cummings, que se esmera nas vestes ridículas.


Já a cantora canadense Kiesza usou um vestido imperdoável que ficaria melhor no desfile do Cacique de Ramos. 


As fendas abissais, decotes profundos e recortes incompreensíveis continuam em voga. A modelo e atriz Amber Valetta quis ir contra a tendência e providenciou uma cortina para sua homenagem à  Xena, a princesa guerreira


Joan Samlls, modelo, foi com o mais novo figurino de camuflagem para mulheres alistadas nas Forças Armadas.
 Outra linda modelo e manequim de roupa estranha. Depois reclamam quando se diz que elas não pensam muito. Adoro as cores. Odeio o top.


 O constrangimento de Rose Byrne só é inferior ao imenso decote. Que acaba num ziper. Que vai até a bainha do vestido. Que ainda tem uns trapos nos ombros. É pra deixar sem-graça mesmo.



Nem sempre o preto é elegante, como comprova a escolha de Rita Wilson.


Sutton Foster é só alegria em seu vestido vermelhíssimo, com camadas que me lembraram uma colcha de chinile.



E esses vestidos curtos na frente com cauda atrás continuam tornando feias as mulheres bonitas. As vítimas da noite: Marg Helgenberger e Beth Berhs.


Troféu Até as Divas Erram ficou para Helen Mirren, com esse misto de camisola e vestido de noiva caipira.


Patrícia Clarkson A-MOU a padronagem do vestidinho que Salma Hayek usou em Cannes. Salma tinha ainda uns três metros sobrando. Chamaram a costureira e adaptaram o modelito. 



Uma das pedidas da noite foram os modelos estampadinhos. Emily Skeggs e Vanessa Hudgen tinham os mais bonitos...


... a modelo francesa Constance Jablonski, o mais feio, mas que lhe garantiu o troféu Camisolinha da Hering da noite.


Ashely Greene voltou aos tempos da discoteca.

Elizabeth Moss foi a Rainha da Primavera da noite.

Amanda Seyfried usou vestido confeccionado com papel de presente.


Outra prova de que nem sempre o tom preto ajuda na elegância, como bem percebeu Ashley Tinsdale, a infelicidade em pantalonas.

 J-Lo, fazendo a linha comedida. J-Lo realmente sabe surpreender. 


Já Kiesza era só felicidade na mais horrenda fatiota da noite. Que bom que ela se divertiu, né?

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