Nada entendo de moda, mas tenho um olhar muito crítico em relação às montagens que alguns criadores impingem às mulheres que servem de vitrine pro trabalho deles. E as últimas festinhas do cinema têm sido verdadeiros desfiles de fantasias carnavalescas. Não bastava o povo da música pop andar igual mendigo maluco, Hollywood embarcou na doideira.
Mas no teatro é diferente. As pessoas são mais sóbrias, deixam o exagero pro palco naquelas montagens sapucaienses que encenam na Brodway.
Atendendo à cobrança de minha amiga Lu Medeiros, saquei algumas fotos do tapete vermelho da entrega dos prêmios Tony, ontem. Diante das últimas extravagâncias em premiações, até que a turma estava contida. A grande exceção foi Alan Cummings, que se esmera nas vestes ridículas.
Já a cantora canadense Kiesza usou um vestido imperdoável que ficaria melhor no desfile do Cacique de Ramos.
As fendas abissais, decotes profundos e recortes incompreensíveis continuam em voga. A modelo e atriz Amber Valetta quis ir contra a tendência e providenciou uma cortina para sua homenagem à Xena, a princesa guerreira.
Joan Samlls, modelo, foi com o mais novo figurino de camuflagem para mulheres alistadas nas Forças Armadas.
Outra linda modelo e manequim de roupa estranha. Depois reclamam quando se diz que elas não pensam muito. Adoro as cores. Odeio o top.
O constrangimento de Rose Byrne só é inferior ao imenso decote. Que acaba num ziper. Que vai até a bainha do vestido. Que ainda tem uns trapos nos ombros. É pra deixar sem-graça mesmo.
Nem sempre o preto é elegante, como comprova a escolha de Rita Wilson.
Sutton Foster é só alegria em seu vestido vermelhíssimo, com camadas que me lembraram uma colcha de chinile.
E esses vestidos curtos na frente com cauda atrás continuam tornando feias as mulheres bonitas. As vítimas da noite: Marg Helgenberger e Beth Berhs.
Troféu Até as Divas Erram ficou para Helen Mirren, com esse misto de camisola e vestido de noiva caipira.
Patrícia Clarkson A-MOU a padronagem do vestidinho que Salma Hayek usou em Cannes. Salma tinha ainda uns três metros sobrando. Chamaram a costureira e adaptaram o modelito.
Uma das pedidas da noite foram os modelos estampadinhos. Emily Skeggs e Vanessa Hudgen tinham os mais bonitos...
... a modelo francesa Constance Jablonski, o mais feio, mas que lhe garantiu o troféu Camisolinha da Hering da noite.
Ashely Greene voltou aos tempos da discoteca.
Elizabeth Moss foi a Rainha da Primavera da noite.
Amanda Seyfried usou vestido confeccionado com papel de presente.
Outra prova de que nem sempre o tom preto ajuda na elegância, como bem percebeu Ashley Tinsdale, a infelicidade em pantalonas.
J-Lo, fazendo a linha comedida. J-Lo realmente sabe surpreender.
Já Kiesza era só felicidade na mais horrenda fatiota da noite. Que bom que ela se divertiu, né?
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