A propósito, meu pai, se vivo fosse, estaria prestes a completar 87 anos. Era ele quem me levava à praia e à pracinha.
Não é uma questão de geração, mas de educação, de formação.
Assim, além de combater o machismo presente, é essencial educar os que vem pela frente.
Minha mãe sempre trabalhou, como meu pai. Ambos me tornaram responsável pelo meu sustento e pelo dos meus. Parar de trabalhar para cuidar de filhos, no meu caso, jamais foi uma opção. Não sei se eu seria melhor ou pior pessoa se tivesse tal escolha.
Agora, a escolha de ser independente se apresentou para mim como destino. Independência financeira, claro. Porque mantenho uma lacuna irremediável em minha formação, que não consegui corrigir em minha filha. Para nós duas, o extermínio de baratas é uma atribuição masculina. Intransferível. No dia em que eu conseguir suplantar esse terror, aí, estarei pronta para transcender ao Nirvana.
Um comentário:
Eduquei o meu filho assim como você aos seus. Hoje ele com 43 anos leva a filha de 4 anos para a piscina no clube e a pracinha enquanto a mulher trabalha no hospital. Prepara as refeiçoes e lava a roupa dele e ainda é síndico do prédio onde moram.
"Superei" vc.pois mato baratas com o maior asco......rsrsrs
Acompanho sempre suas ótimas publicações.
Beijos
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