4.10.15

Franciscanos

Um ano atrás, escrevi isso aqui:

Francisco me cerca desde o batizado de minha bisavó, quando se registrava, então, o nome do recém-nascido. Ao ouvir "Que nome darás a esta criança?" do padre, minha tataaravó respondeu: "Amélia".
E o padre: "Eu te batizo, Amélia, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo..."
Minha tataravó: "Não, não. O nome dela é Francisca. Eu estava pensando numa amiga, minha, Amélia".
O padre: "Agora já está batizada e é Amélia mesmo".
O nome não pegou, mas sim o apelido, Chiquinha, que acompanhou minha bisavó a vida inteira.
Muito tempo depois, eu estava para nascer no início de um outubro. Se fosse dia 2, lembraria a bisavó Chiquinha, já que era a data de sua morte - e minha família tinha dessas onomastias, quase cultuando o dia do santo. Acabou que vim ao mundo num 4 de outubro, o dia de São Francisco, o Pobrezinho, que meu pai, agnóstico, admirava por ser "o primeiro hippie", o homem que amou animais e a natureza.
Hoje é o dia de Francisco e de seus devotos, os que amam bichos e plantas. Entre eles, eu, que vivo com Gal, Bella, Jolie e Agador Spartacus.


Este ano, me lembrei que eu quero um canto onde eu possa guardar meus amigos, meus filhos, meus discos, meus livros, minhas plantas, meus bichos e nada mais...






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