18.9.16

Emmy 2016 - Tapete vermelho

Estrelas desfilam sobre o tapete vermelho da entrega dos prêmios Emmy. Tem muita gente bem vestida. E tem gente, como sempre, sem um porteiro amigo, sem mãe, sem filho que lhe proíba de sair à rua envergando uns horrores. Claro que existe Heidi Klum, que só pode vestir coisa feia pra parecer mais bonita que as roupas. Não é possível que ela realmente goste de tanto modelito atroz. Esta noite, não foi exceção.

Contrabalançando o pavor acima, Joanne Frogatt, de Downton Abbey, mostrando que o pretinho básico sempre dá certo. 

Já Laura Carmichael, que fazia a Lady Edith na mesma série, escolheu outro estilista, um maximalista que juntou todas as tendências possíveis (Lacinho, eba! Amarelo, eba! Margaridinhas, eba!) com um cortinado lilás e criou este Tributo ao Engov. 


Michelle Dockery, a Lady Mary, foi convencida de que branco com um debrunzinho ficaria lindinho. Ficou, né? E ainda há de inspirar confeiteiros a criarem belos bolos de noiva com o mesmo padrão. 



Sabe a camisola que sua avó usou um dia, em menina? Pois é, foi herança de família. Era pra ficar em casa, mas a moça resolveu levar à noite de gala. Não serve nem pra figurar como madrinha em casamento hippie. 


A prova de que uma roupa menos formal pode ser elegante em moças de todas as idades. Simples e chique. 




 Informalidade é isso: ir ao Emmy com uma blusinha que não deveria jamais ter saído do ateliê do louco misógino que a imaginou - que deve ser o estilista da Dilma Roussef...


 ... ou o vestidinho floridinho de verão carioca ...



... ou o que Kelly Preston comprou em Rio das Ostras - juro que tive um com a mesma estampa que eu usava por lá. 




Transparências e preto podem dar certo. Não foi o caso aqui. 


Faltou pano? Faltou gosto? Faltou imaginação? Imperdoável não haver UM ser humano caridoso o suficiente para alertar a moça sobre o horror que ela enverga. 


Ela é jovem, é estrelinha, é uma gracinha. Por isso, que tal vestir a menina com um dos modelos mais infames que a misoginia pode inventar? Não é engraçado, não é bonito, não é prático. É só ridículo. 

Amy Pohler me lembrou Linda Batista. 


Mandy Moore sabe que o amarelão ficou uma tristeza. Olha a cara da moça.


Um must do tapete vermelho, o vestidinho "Noiva de Drácula", desta vez em azul marinho.


Anna Chlumsky, gravidíssima, fantasiada de Lua Cheia. 


Kristen Bell de Jardim Tropical. 


E no meio de tanta coisa esquisita, um bom decote, um corte sereia, uma jovem diva. 




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