3.1.06


Primeiros dias do ano, não dias úteis, como bem me lembra um amigo, pois esses só virão após o Carnaval, e descubro que o mundo continua e permanecerá pessimista. A amiga mais baixo astral da família viajou para o Nordeste, achando uma droga ganhar uma viagem com toda a sua família de presente; minha madrinha de crisma (não sou crismada, mas é a única pessoa a quem chamo de Dinda) telefona, gentil, para me desejar um bom ano, pois a vida é muito difícil para mães solteiras, lembra, com seu jeito Hardy-Ha-Ha de ser; um amigo afirma que não encontrarei emprego novo nesta época do ano; na porta do banco, uma mulher bem jovem, com bebê no colo, pede uma ajuda. No outro extremo, uma menininha vende balas. Eu queria tanto surtar na Provence, embora lá, hoje, seja inverno e não daria para comemorar os 16 anos de Oto, meu garoto manquitolas, com tanto calor quanto pretendemos lhe oferecer.
Imagina querer isso tudo quando se mora na cidade mais bela do mundo...

3 comentários:

maria rezende disse...

Olga querida, os anos terminam e começam e acho que nada muda, só o nosso desejo enorme de fazer tudo diferente e melhor, né? Feliz aniversário pro filhão, feliz ano novo pra todos!

Anônimo disse...

Parabéns por Oto, Olga.

Olga de Mello disse...

Brigada, meninas!