30.5.06

Paroles, paroles, paroles


"Assisto" a um filme francês com Nathalie Baye e Patrick Bruel (que está a cara de meu primo Ademir). Como quase todo drama francês, qualquer ação é solene, seja comer um pedaço de bolo ou fazer a barba. "Assisto" porque estou escrevendo um free lancer enquanto o filme transcorre. E, como qualquer filme francês, exceto os mudos e os de Goddard, todo mundo fala o tempo todo. Solenemente, mas não há uma cena com personagem calado.
Adoro filmes franceses. Sempre que os vejo, me lembro das sábias palavras de meu amigo e guru Ivson Alves: "A razão de filme francês ser tão falado é que os franceses acham a língua deles tão bonita que querem ouvir o tempo todo". Pode até ser. Sorte nossa.
(Tá, o texto requeria uma foto de Patrick Bruel, que é até muito simpático e já foi supergracinha. Porém, o título remete à gravação de uma canção com Dalida e o homem mais lindo do mundo antigo).

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