A psicanálise e o "Ela", do Globo, anunciam um novo termo para definir amigo: fiador emocional. O rótulo é para as pessoas que tiram a gente das grandes crises, com apoio e um olhar externo que "reorganiza o simbólico".
Entre os fiadores emocionais de estilistas está a mãe de uma delas. Ora, o fiador emocional representa a mãe onipotente e carinhosa, diz a psicanalista consultada. Então, mãe de verdade não serviria para avalista das emoções, né?
Que besteira, que besteira... Às vezes a psicanálise é tão chata e vazia quanto a pomposidade dos eruditos acadêmicos.
6 comentários:
Gostei do Felipe Velloso dizendo: "Somos todos vasos quebrados e colados".
Arrasou.
Não é a psicanálise, mas um tipo de psicanálise que vem se rendendo à nova terminologia que os americanos impuseram, pela OMS, à disciplina. Agora, por exemplo, em vez de esquizofrênico, é síndrome da bipolaridade e o escambau. Todos esses novos nomes não são à toa. São maneiras de inventar novos distúrbios e, consequentemente, novos tratamentos e remédios. O velho papo do divâ, onde se desfaziam, aos poucos, os nós, vai dando lugar à pílulas. E as indústrias farmacêuticas, cada vez mais ricas...
Realmente, Paulinho, o psicanalitês e a rotulagem desvairada de todo e qualquer comportamento só enchem os bolsos das indústrias farmacêuticas.
Beijo!
Acho que todos estamos mais para vasos trincados e rachados, Jôka. Mas a imagem é semelhante, não?
Beijo!
Rótulos, rótulos, novas terminologias para o que nada tem de novo... falta do que fazer.
Também acho, Sônia!
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