23.9.07

Febre de primavera

Quando me acometem os tremores e terrores das febres altas, imagino a morte próxima e visões através de tecidos finos, úmidos, cenas de filmes sobre brancos exploradores no norte da África, penando com o calor e doenças desconhecidas. Acho sempre que terei malária, mais pela sonoridade da expressão febre terçã do que por correr algum risco real de ser picada por um transmissor.
Mas quem já teve dengue e conhece o Rio não se sente a salvo.
A doença quebra todo o orgulho próprio, me impede de trabalhar, de organizar a vida, de cumprir obrigações sociais e profissionais. A vida se resume a ingerir medicamentos, tirar temperatura, hidratar o organismo.
Como será bom voltar a me estressar...

3 comentários:

maria rezende disse...

Jura, Olga? Dengue mesmo? Ai que medo de viver em Botafogo... Estou em vias de instalar telas anti-mosquito na casa toda, como se morasse em uma fazenda e não no Rio de Janeiro, e agora vou correr pra me prevenir! Melhoras pra você, viu?
beijo, maria

Olga de Mello disse...

Dengue, n�o, dengo.
Parece dengue, mas n�o �. Desta vez foi virose mesmo.
Medo, a gente tem que sentir de viver na cidade inteira, Maria. Terra de febre amarela, j� viu, n�?

beijo

Kristal disse...

Olga, você é praticamente a Meril Streep em Out of Africa.
Até dodói tem glamour!
Beijos e melhoras!