27.3.08


Adelaide Amorim, no "Umbigo do Sonho", da Adelaide (link ao lado, estou tremendamente ruim nas abreviaturas tecnológicas ultimamente), relembra um amor do passado, do tempo em que as paixões exigiam bilhetes, cartas, serenatas, a presença física. Amores distantes, diz ela, só em romances ingleses. E ela fala de um tal Técio, protótipo do homem difícil, que um dia aparece e enche a namorada de esperanças, no outro some e explica que não tem como se desvencilhar das paqueras avulsas por ser "emocionalmente instável".
Não quero nem discutir a sobrevivência do modelito calhorda de plantão. Tenho uma quase amiga que convive perfeitamente com o seu. Tenho outra, que adaptou sua vida ao dela.
O interessante é que não existe mulher sem um técio em sua vida. Meu técio se chamava Cláudio. Um dia, ele perdeu a importância e não restou lampejo de lembrança de sua fisionomia. Será que Adelaide ou Olga é sinônimo de algum tipo específico na vida de técios, cláudios, robertos, marcelos?

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