9.3.09

Este papa vai conseguir destruir 2 mil anos de instituição católica. A frase não é minha, mas concordo em gênero, número e grau.
Não obstante eu considerar mais do que previsível a grita da Igreja quanto ao aborto - e totalmente inócua para a maioria das pessoas que estão envolvidas nele ou que decidem fazer um -, a última gracinha do pontificado desse Ratzinger é de matar: a máquina de lavar roupas fez mais pela liberação feminina do que a pílula.
Tudo bem que eu vivo sem pílula, mas não sem máquina de lavar roupa, visto que a contracepção tem diferentes métodos, enquanto roupa só fica limpa se alguém for pro tanque ou se jogarmos na máquina.
A tese, uma linda homenagem ao Dia da Mulher, saiu no L'Osservatore Romano, o jornal do Vaticano.
Que coisa mais besta...
Não bastassem 2 mil anos tomando conta da sexualidade feminina...
Vade retro, Ratzinger. Mas o que ele diz, pra mim, tem tanta relevância quanto as palavras de qualquer aiatolá, pai-de-santo, monge tibetano, pastor evangélico ou sacerdote supremo do Santo Daime. Libertador, para boa parte da humanidade, é viver sem reverenciar mitologias.

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