12.7.12

Do canteiro - dia 9

Os olhos estão secos. Estou saindo para o trabalho, penúltimo dia antes das férias. Hoje vem um eletricista, colega de trabalho, recomendadíssimo. Vai religar o interfone, puxar energia em diversos cantos da casa, instalar novos pontos para tomadas.
Os pintores já chegaram e eu nem quero olhá-los nos olhos. Até amanhã preciso decidir se chamo o primeiro, que, olhando agora o serviço encerrado dele, na cozinha e parte de serviço, faltou capricho no arremate.
Preciso encontrar um carregador de celular no caos de tralhas que se espalham por todos os cantos da casa. A vontade é me livrar de metade das quinquilharias que acumulei na vida. Eu me lembro que, quando saí da casa dos meus pais para meu primeiro apartamento, já havia dois cômodos de quinquilharias, em que não entrava. Sempre tive uma "caixa de recordações", dezenas de cadernos de diários, guardo uma montoeira de agendas usadas em outros anos... Ainda bem que as novas gerações daqui de casa não têm esse amor por lembranças.
A labuta me aguarda!!!

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