18.7.12

Sem canteiro, só caos - dia 17

Aquele momento em que a relação está complicada já começou. Talvez porque eu quis adiantar as coisas e chamei os artistas-pintores para arrumarem o quarto da Júlia, enquanto seu Célio voltava para uma obra já contratada, que duraria 10 dias, mas que poderia acabar antes desse prazo. Embora ele tenha me garantido que estaria hoje, aqui, às 8h. Não está. São 9h27m e ele não está!!!! Já telefonei. Mas o telefone está fora de área.
Liguei para dois Jorges. Um, novo, pintor também. Deve ser meu próximo. O outro, meu antigo empreiteiro, que só pode "quebrar seu galho, D. Olga, na virada do mês". Seu pessoal está totalmente ocupado até a "virada do mês". O que me leva a crer que realmente o futuro da economia está na reforma e construção de imóveis. Vai chamar um bombeiro hidráulico para ver o quanto terá que tirar das aplicações financeiras e ter o sifão de uma pia trocado...
Então deve ser assim mesmo. Uma relação breve e desgastante com diversos homens, cada semana um novo, estendendo-se indefinidamente por um bom período de meses. Foi assim em outras reformas, por que não seria agora? 
Melhor tirar férias decentes e deixar a obra acontecer quando for possível.
Entrei no estágio do conformismo. Zen stress. Tomara que dure. 

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