20.10.12

Fechando as observações dos enlutados pelo fim de Avenida Brasilm a novela, festejemos a longa vida ao folbhetim. Esta foi a terceira vez em que acompanhei com regularidade uma novela. Comecei a assistir por acaso, apenas porque achei interessante a fotografia e Adriana Esteves dardejando desaforos à criadagem. Em dois dias assinei o contrato de fidelidade - a novela já estava nos "tempos atuais", ou seja, sem aquela idiotice de criancinhas casadoiras.
Da novela tiro a experiência antropológica de dividir impressões com quase desconhecidos, de pertencer a uma confraria de cúmplices, encantada com as situações pouco verossímeis, mas louváveis - do ponto de vista educativo, levando a literatura para a cena - como a de um jogador de futebol interessado em Flaubert.
E viva o folhetim!

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