2.3.20

Abril/2019

Neófita no Balneário, ainda não me acostumei à quantidade de lojinhas vendendo produtos semelhantes, uma ao lado da outra. Compro um produto aqui, vejo outro ali mais interessante, mas... já adquiri algo passável num lugar anterior.... Estamos no mais agitado e menos elegante trecho do bairro, tenho certeza. Mesmo assim, descer à rua é sempre renovar o espírito acabrunhado pela insistência da Oi em não funcionar a contento.
As calçadas fervilham por aqui - quase a qualquer hora. Até as 23h, o movimento é constante. Não existe lugar vazio, nem as múltiplas portinhas que vendem de tudo. Um oásis de tranquilidade, na manhã desta terça-feira, era o Correio, que atualmente vende lindos envelopes com imagens turísticas brasileiras para carregar a cartinha que precisei enviar (sou velha mesmo).
Do Correio, decidi desbravar o Mundial. Impossível. Na quarta gôndola, desisti. Não havia como chegar até a berinjela, a abobrinha. E os velhinhos de Copacabana não têm nada de gentis. São mal-encarados como hordas de motoqueiros em filme on the road australiano. Pilotam aqueles carrinhos de supermercado como se empunhassem máquinas mortíferas, que atiram na direção dos incautos que atravessam seus caminhos. O olhar dardeja desprezo e fúria.
Um aprendizado, Copacabana.

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