2.3.20

Anete

Que ano! Mudei de bairro, acabei com meu telefone fixo, desfiz minha sociedade - estamos bem, continuamos amigos e com uma relação de amizade, amor e respeito profundos - , virei MEI, daqui a dias chega uma nova descendente, dei meu piano... Só não imaginava o fim de uma tão conturbada e duradoura relação: não tenho mais NET!!! A Oca terá, no nome de um dos meus filhotes, claro, porque o Velox é torturante, e sai infinitamente mais barato romper um contrato antigo e abrir um novo do que manter o antigo plano. Ter NET por muito tempo é como permanecer num casamento falido, no qual se fica por costume, por preguiça...


Dias antes, ainda em junho 2019

No dia 23 de maio cancelei meu longo contrato de serviços com a NET, firmado mais de 20 anos atrás. Marcou-se naquele momento a retirada do equipamento da NET, com vinda de técnico para recolher no dia 4 de junho, entre 8 horas e meio-dia. Fiquei a postos, e, claro, ao meio-dia telefonei para saber por que não haviam vindo pegar a traquitanda. Resposta da atendente: aguarde até 13h. O horário marcado é pró-forma, aparentemente. O encarregado de pegar equipamento tem numa hora de tolerância para fazer a retirada.
Naturalmente, são 14h13, não veio ninguém, liguei pra espelunca chamada NET. Descobri agora que não havia qualquer marcação de horário para retirada de equipamento (cedinho, liguei, e havia, sim, me informou uma gravação). Falei grosso, disseram que retiram amanhã. Informei que passado um minuto do meio-dia, não recebo nem santo, quanto mais a NET.
Aí, me lembrei do último sábado, quando pedimos uma pizza numa pizzaria no Shopping dos Antiquários. Depois de vários telefonemas, uma hora passado o prazo de entrega, cancelei. Quando estávamos saindo, às 23h30, para comer na rua, aparece o entregador com a pizza. Mandamos embora. A distância entre o ponto de entrega e o estabelecimento é de rigorosos cinco minutos de caminhada lenta.
A gente precisa enlouquecer muito para aceitar esse constante desrespeito ao brasileiro.

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