#diáriodocanteiro
#umatemporadanoinferno
Eu, mulher cis, branca, nascida e criada na Zona Sul, autossustentável desde que saí da casa de pai e mãe, chefe de família, digna representante de uma dinastia de matriarcas, constatei hoje que o feminismo é mais do que necessário num canteiro de obras.
Apaziguar as facções em luta pelo mando de campo (pedreiros/bombeiros hidráulicos X eletricistas/pintores) é tarefa para valquírias e amazonas. Se consegui? Talvez. Pelo menos até amanhã, quando recomeça a batalha.
#diáriodocanteiro
#umatemporadanoinferno
Direto do canteiro de obras: o pedreiro se retira, abandonando banheiros no cimento. Não aguentou a disputa territorial com o eletricista.
Certamente foi difícil aturar uma mulher pagando a conta, uma arquiteta e uma engenheira dando as ordens.
O eletricista, que também, como todos esses homens de obras, faz de tudo, vai assumir o serviço do outro.
Só tive UMA obra que foi iniciada e concluída pelos mesmos operários.
Faz parte do processo.
Se eu fizer outra reforma na vida, vou contratar mulheres.
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