9.2.07

O horror

A morte do menino João Hélio num subúrbio do Rio lembra a punição que só li na Bíblia e em relatos da Antiguidade ou Idade Média, quando alguém era era arrastado por cavalos e tinha o corpo esfacelado. Há anos houve um caso semelhante e a criança perdeu a mão.
Não sei qual é a maior sensação de fracasso: dos pais do menino de seis anos ou dos pais dos jovens bandidos que roubaram o carro da mãe e não perceberam ou não ligaram para o fato de um menininho estar preso pelo cinto, do lado de fora do automóvel.
Quem vive no Rio teme que a violência torne seu filho uma vítima ou um bandido.
E quem vive nas áreas menos valorizadas da cidade teme mais ainda.

2 comentários:

Anônimo disse...

O que mais me horroriza é a total indiferença com que os criminosos encaram a câmera. Já tentei entender como funciona a mente de um psicopata, mas em vão. E para psicopatas, sejam eles maiores ou menores, só há uma solução, mantê-los longe da sociedade. E não me venham com essa de culpa das injustiças sociais. Um psicopata o é porque lhe falta algo. A psicopatia está presente inclusive em criminosos de colarinho branco. É um juiz Lalau, por exemplo, que não entende por que impõem a um pobre velho a desumanidade de prová-lo de sua liberdade, seua casa, seus bens.

Jôka P. disse...

Sivuca neles.
"Bandido bom é bandido morto."