A zebra da noite ficou com Tilda esquisitona Swinton, mas, de resto, foi tudo previsto, incluindo o - desculpem, adoradores de filme paradão - a chatice dos irmãos Coen - e olha que eu gosto de quase TUDO o que eles fazem. Aqueles sotaques pesadões e até o psicopata o Barden não me comoveram. Tudo muito tedioso.
Mas, agora, vamos ao que interessa MESMO!!!! As roupas, as jóias, os penteados...

O que na vida leva uma moça tão bonita como Marion Cotillard destroçar a imagem da alta costura francesa com o vestido "Barbie Noiva Sereia", do Jean Paul Gaultier? Crime lesa-pátria, que, todos os fashionistas dirão ter sido perfeito. Me poupem, me poupem.

Na categoria Cher-Bjork, Tilda Switon arrasou, abiscoitando o título de ser mais estranho da noite.

Mas sempre haveria que lutasse bravamente no quesito roupa menos adequada para mim. A vencedora foi a gritalhona Showgirl, que emagreceu sem aprender que mulheres de peito precisam recobri-los de outras maneiras.

Fazendo a linha "fui stripper, sim, mas agora sou literata", Diablo Cody customizou uma fantasia do Bafo da Onça. Lembrou-me em diversos carnavais na década de 70, quando eu me enrolava em um corte de oncinha que ganhei para fazer um vestidinho. Embora jovem e destemida, jamais enverguei fora do Carnaval. Tão vendo como faz falta carnaval pra algumas pessoas?
Por fim, as rainhas do charme da terceira idade, Helen Mirren e Julie Christie, puseram no chinelo algumas das estrelas mais jovens.


Na disputa como grávida mais majestosa, Cate Blanchett ganhou de Nicole Kidman, que, por sua vez, portava fios de diamantes que caem bem no colo de qualquer mulher.


E, na premiação mais européia dos últimos tempos, nada como lembrar os sempre gracinhas Johnny Depp e Daniel Day Lewis, aquele irlandês cheio de borogodó, da estirpe do Gabriel Byrne. Afinal, nem só de modelitos lindos vive o imaginário feminino, né?

